Depois de absolver nesta ter�a-feira, 31, os fundadores da HRT (atual PetroRio) Marcio Mello e Wagner Peres pela aprova��o de um pacote de benef�cios milion�rio em 2013, o colegiado da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) suspendeu o julgamento dos dois no processo administrativo sancionador (PAS) que apura um conjunto de pr�ticas que adotaram no fim daquele ano contra membros do conselho de administra��o e fiscal da companhia, na tentativa de retomar seu controle.
O diretor Gustavo Borba pediu vistas do processo ap�s o diretor-relator, Gustavo Gonzales, pedir a condena��o dos Mello e Peres, de outros dois conselheiros Elia Ndevanjema Shikongo e John Anderson Willott e da JG Petrochem Participa��es, empresa ligada ao grupo do empres�rio Nelson Tanure, atual controlador da PetroRio.
No voto, o relator prop�s multa total de R$ 2,5 milh�es aos conselheiros da HRT � �poca pela atua��o na suspens�o de dois conselheiros de administra��o e na substitui��o de dois conselheiros fiscais da HRT. Al�m disso, prop�s multa de R$ 200 milh�es � JG por ter atuado para alterar a estrutura administrativa da empresa sem fazer as comunica��es devidas ao mercado e absolveu o conselheiro John Anderson Willott na qualidade de presidente da Assembleia Geral Extraordin�ria (AGE) na qual parte das a��es se desenrolou.
O presidente da CVM, Marcelo Barbosa, e o diretor Pablo Renteria acompanharam o relator no voto pela condena��o. J� Henrique Machado preferiu esperar a manifesta��o de Borba para apresentar seu voto. O novo julgamento n�o tem data, mas a expectativa do colegiado � agend�-lo para o fim de agosto.
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