O superintendente da Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha, afirmou que o �rg�o regulador acompanha as discuss�es e o movimento de startups no segmento, as chamadas insurtechs, mas n�o ser� poss�vel ter um "modelo de Uber" no segmento. "N�o estamos falando de t�xi ou de uma blusa, mas de renda, seguran�a, patrim�nio. Em alguns casos, o segurado vai usar o produto que contratou no 11� m�s da ap�lice. Imagine no caso de uma previd�ncia. Portanto, a regula��o � importante", destacou ele a jornalistas, durante o evento Insurtechs & Inova��o, promovido pelo CQCS.
De acordo com Mendanha, a Susep est� ciente, contudo, de que o Brasil n�o pode ficar de fora da onda de inova��o trazida juntamente com as insurtechs. O objetivo do regulador, conforme ele, � "tropicalizar" experi�ncias do mercado internacional, possibilitando que essas empresas atuem no Pa�s e desenvolvam o mercado, mas sem deixar de lado quest�es como a seguran�a e a regula��o.
"Estamos em um mercado altamente regulado. Temos regras. � claro que algumas precisam ser revistas, como fizemos com a Resolu��o 358 - que disciplinou as seguradoras e corretoras difirais - e outras. Estamos tratando de prote��o. De nada adianta vender, ter acessibilidade e o segurado n�o ter sua prote��o no futuro", destacou Mendanha, ressaltando a import�ncia das regras de solv�ncia das seguradoras.
Ele disse ainda que a Susep est� aberta � discuss�o, mencionando, como exemplo, a participa��o do colegiado do regulador em evento sobre insurtechs. "Precisamos ter um mercado disruptivo, mas com responsabilidade. N�o vamos ultrapassar a fronteira que possa colocar em risco o setor e o segurado", destacou Mendanha.
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