(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Em um ano, Brasil ganhou 1,3 milh�o de pessoas subutilizadas, diz IBGE


postado em 16/08/2018 13:31

A elevada subutiliza��o de m�o de obra no mercado de trabalho mostra que o cen�rio n�o � t�o favor�vel, mesmo que haja aumento na ocupa��o e redu��o no total de desocupados, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Apenas em um ano, o Brasil ganhou 1,3 milh�o de pessoas subutilizadas.

A taxa de subutiliza��o da for�a de trabalho subiu a patamar recorde em seis estados brasileiros no segundo trimestre: Maranh�o (39,7%), Sergipe (37,6%), Amap� (36,2%), Roraima (24,8%),S�o Paulo (21,7%) e Rio de Janeiro (20,0%). Na m�dia nacional, a taxa de subutiliza��o foi de 24,6%. Os dados s�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua) divulgada nesta quinta-feira, 16, pelo IBGE.

"Mais de um ter�o da popula��o nordestina est� subutilizada (36,1%). Quase um quarto da popula��o brasileira est� subutilizada (24,6%). No Sudeste, mais de um quinto est� subutilizada (21,7%). Seis estados t�m maior taxa de subutiliza��o da for�a de trabalho da s�rie", enumerou Azeredo.

Em um ano, o Brasil ganhou 1,3 milh�o de pessoas subutilizadas, resultado puxado pelo aumento na popula��o subocupada por insufici�ncia de horas. S�o pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais e estariam dispon�veis para isso.

"A subutiliza��o da for�a de trabalho est� maior que no ano passado. A desocupa��o est� caindo, na compara��o interanual, mas o porcentual de pessoas subutilizadas est� subindo. O mercado de trabalho vai al�m do desemprego. S�o pessoas que poderiam estar trabalhando", disse Azeredo.

Outro sinal desfavor�vel no mercado de trabalho � o desempenho do n�vel de desocupa��o, que mostra a propor��o de pessoas trabalhando entre aquelas em idade para trabalhar. No segundo trimestre, o n�vel de ocupa��o estava no menor patamar da s�rie hist�rica, iniciada em 2012, em sete estados brasileiros: Rio Grande do Sul (57,4%),Rond�nia (55,5%), Amazonas (51,6%), Bahia (47,8%), Amap� (47,7%), Maranh�o (41,7%) e Alagoas (35,4%). Na m�dia nacional, o n�vel e ocupa��o ficou em 53,7% no segundo trimestre.

"Em nenhum estado do Nordeste a popula��o ocupada chega a 50% da popula��o em idade de trabalhar. � consequ�ncia do desenvolvimento econ�mico local. Isso vai se refletir em pobreza, em desemprego", observou Azeredo.

Outro indicador importante do mercado de trabalho, o total de empregados com carteira assinada no setor privado caiu ao menor n�vel da s�rie no segundo trimestre nos estados do Rio de Janeiro e de S�o Paulo.

"Esses estados t�m efeito farol. O que acontece neles acontece depois nos outros", alertou Azeredo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)