A tributa��o exagerada do querosene de avia��o (QAV) e a precifica��o utilizada no Brasil tornam o pre�o desse combust�vel no Brasil um dos mais altos do mundo, segundo o Panorama 2017, feito pela Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear). Esse fator, diz a entidade, encarece a opera��o dos voos dom�sticos e por consequ�ncia as tarifas.
Segundo o consultor t�cnico da Abear, Maur�cio Emboaba, a precifica��o no Brasil segue o modelo de paridade de importa��o, implementado h� cerca de 20 anos, quando o Pa�s produzia, segundo ele, metade do petr�leo consumido. Hoje, destacou, o Brasil produz 85% do petr�leo utilizado internamente. Ele lembrou, ainda, que da quantidade total de QAV produzida aqui, 92% � refinada no Pa�s.
O estudo mostra ainda que a importa��o direta pelas empresas a�reas � "praticamente imposs�vel", visto que, segundo a entidade, n�o h� escala e, ainda o QAV tem exig�ncias de qualidade muito elevadas. Dessa forma, as margens de comercializa��o s�o mais altas do que nos Estados Unidos.
A Abear aponta que incidem sobre a cadeia de fornecimento brasileira tributos federais, tais como o PIS e Cofins, e estaduais, como o ICMS, que representam, na m�dia, aproximadamente 20% do valor pago pelas empresas a�reas pelo QAV, que � utilizado pelos voos dom�sticos.
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ECONOMIA
Pre�o de querosene de avia��o no Pa�s � um dos mais altos no mundo, diz Abear
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