O trabalho dom�stico manteve a tend�ncia de aumento no Pa�s atrav�s da informalidade. No trimestre encerrado em julho de 2018, havia 192 mil trabalhadores dom�sticos a mais do que no mesmo per�odo de 2017: 12 mil empregados perderam a carteira assinada, enquanto outros 203 mil passaram a trabalhar sem o v�nculo formal.
Os dados s�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua), divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O Brasil tem atualmente 6,276 milh�es de trabalhadores dom�sticos. A perda do v�nculo formal se reflete no poder aquisitivo desses trabalhadores: um empregado dom�stico com carteira assinada recebe, em m�dia, R$ 1.218 mensais, contra apenas R$ 722 recebidos pelos trabalhadores dom�sticos sem carteira.
CNPJ
Em um ano, o n�mero de trabalhadores atuando por conta pr�pria com CNPJ aumentou em 328 mil pessoas. Outros 156 mil indiv�duos passaram a trabalhar por conta pr�pria sem CNPJ no trimestre encerrado em julho, em rela��o ao mesmo per�odo de 2017. Um trabalhador por conta pr�pria com CNPJ ganha, em m�dia, R$ 3.065, contra R$ 1.271 dos que est�o na mesma condi��o sem CNPJ. Em todo o Pa�s, h� 18,647 milh�es de trabalhadores por conta pr�pria sem CNPJ e apenas 4,490 milh�es com CNPJ.
No setor p�blico, foram geradas 221 mil vagas em um ano, sendo 18 mil com carteira, 100 mil sem carteira e 102 mil como militar e funcion�rio p�blico estatut�rio. Em rela��o ao trimestre encerrado em abril deste ano, foram criadas 284 mil vagas no setor p�blico no trimestre terminado em julho: 210 mil delas sem carteira e 78 mil com carteira.
No setor p�blico, um funcion�rio sem carteira ganha, em m�dia, R$ 1.815 contra R$ 3.754 dos que possuem carteira assinada.
ECONOMIA