O crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, apesar de recebido com frieza no mercado, foi classificado como uma vit�ria pelo ministro da Secretaria de Governo da Presid�ncia, Carlos Marun. "Em um momento em que n�o conseguimos aprovar a Reforma da Previd�ncia, em que [o ex-presidente] Lula e [o deputado Jair] Bolsonaro lideram as pesquisas [de inten��o de voto para a Presid�ncia da Rep�blica] e com uma greve de caminhoneiros pelo meio, penso que n�o termos uma varia��o negativa do PIB � uma vit�ria", disse.
De acordo com assessores do Pal�cio do Planalto, o presidente Michel Temer j� aguardava o resultado. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, reiterou que os n�meros decorrem das consequ�ncias da greve dos caminhoneiros, mas ressaltou que a economia "mostrou-se capaz de absorver o tranco". "Veja os dados do m�s", disse.
Analistas do mercado apontam que a paralisa��o dos caminhoneiros, no fim de maio, que durou 11 dias, foi um dos fatores determinantes para o t�mido resultado da economia no segundo trimestre, ainda que, para uma parcela dos especialistas, a avalia��o seja de que outros fatores j� indicavam um resfriamento do ritmo de expans�o.
No segundo trimestre, o PIB subiu 0,2%, ficando dentro das estimativas da pesquisa do Proje��es Broadcast da Ag�ncia Estado (de queda de 0,62% a aumento de 0,50%), mas acima da mediana positiva de 0,10%. Em rela��o ao segundo trimestre de 2017, houve expans�o de 1,00%, ficando perto da mediana de 1,10% (previs�es de 0,64% a 1,50%). No per�odo de janeiro a mar�o, a economia cresceu 0,1%, dado revisado de uma alta anterior de 0,4%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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