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Estado de Minas ECONOMIA

Raia Drogasil prev� atingir 50% de vendas fora de SP at� o fim do ano


postado em 08/09/2018 08:02

L�der no varejo farmac�utico do Pa�s, a rede Raia Drogasil (RD) pretende encerrar 2018 com metade de suas vendas concentradas fora de S�o Paulo. � um marco relevante, de acordo com o presidente da empresa, Marc�lio Pousada, porque as duas companhias, que passaram por um processo de fus�o em 2011, foram originalmente criadas em territ�rio paulista.

A gigante, que faturou quase R$ 14 bilh�es no ano passado, � considerada por analistas a �nica companhia de alcance nacional do setor, que tamb�m conta com v�rias redes fortes em suas regi�es. A RD est� presente em 22 Estados, com 1.749 lojas, e n�o tem inten��o de tirar o p� do acelerador por enquanto. A companhia vem abrindo 200 pontos de venda por ano desde 2016. Em 2018, ir� al�m: abrir� 240 unidades, sendo que 127 foram inauguradas at� 31 de julho, segundo Pousada.

Para atender a um consumidor cada vez mais exigente, as redes de farm�cias v�m tentando implementar novos servi�os. No caso da RD, o sistema "compre e retire" - em que o cliente pode adquirir produtos por meios digitais e colet�-los nas lojas, em um prazo de uma hora, come�ou a ser implementado h� um m�s em todas as unidades do grupo. Rivais, entre elas a ga�cha Panvel, j� usam a mesma estrat�gia.

Moderniza��o

Apesar de as grandes redes estarem abocanhando uma fatia maior do varejo farmac�utico, ainda h� espa�o para inova��o de servi�os ao consumidor, segundo S�rgio Mena Barreto, presidente da Associa��o Brasileira de Redes de Farm�cias e Drogarias (Abrafarma).

Barreto cita o delivery de medicamentos, que hoje representa apenas 1,5% do total movimentado pelas redes de todo Pa�s. Nos Estados Unidos, por exemplo, o volume atinge 11%. "E isso porque l� n�o tem motoboy. O servi�o � conhecido como mail order, ou seja, chega pelo correio."

Nos 12 meses encerrados em junho, o varejo farmac�utico movimentou R$ 45,5 bilh�es, um crescimento de 9,4% em rela��o ao ano anterior. "H� espa�o para o Brasil avan�ar, principalmente se houvesse reposi��o autom�tica de receita, como nos Estados Unidos", diz. No Brasil, a legisla��o pro�be a venda de medicamentos com receita pela internet.

Diversifica��o

Outra aposta do segmento est� sendo adotada pela l�der de mercado: s�o os servi�os como aplica��o de vacinas, medi��o de press�o e testes de controle glic�mico. Segundo Pousada, 15 unidades da RD j� oferecem estes servi�os. A inten��o � expandir a atua��o no ano que vem.

Concorrentes como a cearense Pague Menos, que est� em fase de expans�o de lojas na regi�o Sudeste, tamb�m est�o atentas a essa nova possibilidade de receitas. Al�m do delivery de medicamentos e dos servi�os, a rede est� transformando suas unidades em correspondentes banc�rios.

"Estamos em fase de obten��o de licen�a para ter correspondente banc�rio nas lojas para os consumidores pagarem contas", diz o fundador da Pague Menos, Deusmar Queir�s.

Com 1.168 unidades, a empresa faturou R$ 6,3 bilh�es no ano passado. A previs�o � encerrar este ano com 1,2 mil lojas e vendas de R$ 7 bilh�es.

As incertezas provocadas pelas elei��es n�o afetam, por ora, os neg�cios do setor. "H� apreens�o sobre quem vai assumir o governo. No entanto, independentemente disso, o Pa�s est� envelhecendo. Ao ano, o Pa�s ganha 1 milh�o de novos cidad�os seniores, com mais de 60 anos", diz Pousada. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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