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Estado de Minas ECONOMIA

Sob gest�o de Carlos Wizard, rede KFC quer atingir 500 lojas em dez anos


postado em 12/09/2018 07:50

Depois de v�rias tentativas de crescer no Brasil, a rede de frango frito KFC pretende finalmente se tornar relevante no cen�rio brasileiro de fast-food. Desde junho sob gest�o da Sforza, holding de investimentos da fam�lia do empres�rio Carlos Wizard Martins, a americana pretende botar o p� no acelerador nos pr�ximos anos. At� o fim do ano, ser�o quase 30 novas lojas - para um total de 75. A partir de 2019, a ordem � inaugurar pelo menos 50 unidades por ano. Para 2027, a meta � que sejam 500 restaurantes espalhados pelo Brasil.

A KFC faz parte do portf�lio da americana Yum!, tamb�m dona da Pizza Hut - as duas marcas agora t�m a empresa do fundador da rede de escolas Wizard como franqueado master por aqui. No caso da KFC, a Sforza ter� a miss�o de sacudir de vez a poeira dos fracassos da rede no Brasil. A companhia naufragou no Brasil nos anos 70 e 90. A atual "encarna��o" come�ou em 2011, mas a m�dia de inaugura��es ficou abaixo de dez unidades por ano. � esse ritmo que a Sforza quer mudar, num momento em que a rival Popeye�s tamb�m est� chegando ao Pa�s.

Respons�vel pela expans�o da KFC, o executivo Ildefonso de Castro Deus, afirma que a rede encontrou seu modelo de crescimento no Brasil. A principal aposta s�o lojas compactas, de at� 60 metros quadrados, em shopping centers. Por enquanto, a expans�o vai aproveitar espa�os ociosos, mas, para dar conta da meta de 500 lojas em dez anos, a KFC dever� ter tamb�m restaurantes de rua, de 200 m2. Os primeiros j� devem ser abertos no ano que vem.

O executivo afirma que o custo da opera��o do KFC gira em torno de R$ 2 milh�es por unidade - o valor j� inclui um curso obrigat�rio de 90 dias sobre a opera��o e o valor do ponto do shopping. Na "peneira" que est� fazendo para selecionar interessados no projeto, a holding de Wizard Martins busca investidores com pelo menos R$ 10 milh�es para aplicar.

Por enquanto ainda concentrada em S�o Paulo, a KFC diz que alcan�ar� capitais como Porto Alegre ainda este ano. "A ideia � chegar com uma presen�a relevante, com tr�s ou quatro lojas de uma vez s�", explica Castro Deus. Um argumento que o executivo pretende usar para convencer investidores a ter pressa em abrir a carteira � o fato de que, por enquanto, est�o dispon�veis oportunidades em grandes capitais. Em alguns anos, lembra ele, a expans�o se dar� em mercados de retorno menos certeiro.

Desafios

Para o consultor S�rgio Molinari, da Food Consulting, a chegada do ex-dono da Wizard � KFC pode ser o empurr�o que faltava � rede de frango frito: "O empres�rio tem uma vis�o mais agressiva, sendo mais aguerrido at� do que a pr�pria Yum!", diz. Ele pondera, por�m, que a KFC n�o far� o movimento de expans�o sozinha, j� que o Burger King est� trazendo a rival Popeye�s ao Brasil.

Outro desafio para a KFC � a concorr�ncia de lanchonetes e bares que servem frango frito ou a passarinho. "� um mercado de rua, menos qualificado, mas que consegue oferecer um produto que, pelo menos na apar�ncia, � semelhante ao de uma grande rede", diz Molinari. O consultor lembra, no entanto, que o frango � uma prote�na de custo mais baixo. Assim, se uma rede do tipo KFC "pegar" por aqui, tende a ser um neg�cio mais rent�vel do que as baseadas em carne bovina, por exemplo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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