Companhias a�reas querem mudan�a na f�rmula de precifica��o do querosene

As companhias a�reas querem mudar a f�rmula de precifica��o do querosene de avia��o (QAV) para tornar o transporte a�reo brasileiro mais competitivo e eficiente. Entidades do setor defendem, por exemplo, uma revis�o do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) incidente sobre o combust�vel, cujo custo representa quase um ter�o do pre�o da passagem a�rea.

A avia��o brasileira teve, no ano passado, um custo extra de R$ 1,3 bilh�o com a atual precifica��o do querosene de avia��o, segundo c�lculos de tr�s entidades do setor - Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear), Associa��o Internacional de Transporte A�reo (Iata, na sigla em ingl�s) e a Associa��o de Transporte A�reo da Am�rica Latina e Caribe (Alta).

Em nota, as associa��es destacam que a Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP) publicou uma minuta da resolu��o com o objetivo de ampliar a transpar�ncia na forma��o dos pre�os de derivados de petr�leo e g�s natural. No per�odo de consulta p�blica da minuta, o grupo pretende levar suas contribui��es para um c�lculo mais transparente do QAV e que reduza os custos do setor.

Segundo Abear, Iata e Alta, o pre�o do litro do QAV �s a�reas brasileiras atingiu em torno de R$ 3,30 (incluindo impostos) na semana de 20 de agosto, o maior valor desde 2002 pelos dados da ANP, ano em que entrou em vigor a liberdade tarif�ria no Brasil. "S� nos �ltimos dois anos, o QAV acumula alta de 82%", afirmam.

Em outra a��o da agenda do setor, as tr�s entidades assinaram, com o Minist�rio dos Transportes, um memorando de entendimento com o objetivo de criar uma estrutura de coopera��o institucional para desenvolvimento da avia��o. O compromisso foi firmado durante o 4� F�rum Internacional de Avia��o Civil, em Fortaleza (CE).