Emprego na constru��o cresce 0,56% entre junho e julho no Pa�s, diz SindusCon-SP

O setor de constru��o civil contratou 13,1 mil pessoas em julho e encerrou o m�s com 2,345 milh�es de postos de trabalho, alta de 0,56% em compara��o com junho. J� em compara��o com julho do ano passado, o setor registrou uma queda de 1,23%, correspondente a 29,2 mil demiss�es no per�odo.

Os dados s�o da pesquisa realizada pelo Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil do Estado de S�o Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Funda��o Getulio Vargas (FGV), com base em informa��es do Minist�rio do Trabalho e do Emprego (MTE).

Na compara��o de julho com junho, a maioria dos segmentos registrou alta na quantidade de vagas de trabalho, como foram os casos dos servi�os de engenharia e arquitetura (1,48%), infraestrutura (0,78%) e prepara��o de terreno (0,73%).

Segundo o Sinduscon-SP, o crescimento nesses meses � pontual e deve ser visto com cautela, uma vez que no acumulado do ano, o n�vel de emprego no setor ainda aponta para uma retra��o.

Na an�lise de 12 meses, houve queda em quase todos os segmentos da constru��o civil, como obras de acabamento (-3,38%), servi�os imobili�rios (-3,04%) e incorpora��o de im�veis (-2,98%). As exce��es foram engenharia e arquitetura (4,83%) e obras de instala��o (1,31%).

Na estratifica��o por regi�es, os resultados de julho frente a junho mostram eleva��o do emprego em todas as regi�es: Nordeste (0,14%), Sul (0,28%), Sudeste (0,45%), Centro-Oeste (1,18%) e Norte (3,04%).

PIB da constru��o

Nesta semana, o Sinduscon-SP e a FGV revisaram suas proje��es para o Produto Interno Bruto (PIB) da constru��o civil no ano. Anteriormente, havia a expectativa de um crescimento de at� 0,5% para este ano.

Agora, dois cen�rios se delineiam. Se o PIB nacional crescer 1,4%, o da constru��o dever� cair 0,6%. E se o PIB nacional evoluir apenas 1,1%, o da constru��o dever� registrar baixa de 1,0%.

"O cen�rio dos �ltimos meses, agravado pela incerteza eleitoral, contribuiu decisivamente para que n�o se resgatasse a confian�a dos investidores, revertendo a expectativa de que a constru��o voltaria a crescer em 2018", afirmou o presidente do SindusCon-SP, Jos� Romeu Ferraz Neto, em nota distribu�da � imprensa.

Entre os fatores que impactaram o cen�rio ao longo do ano est�o o decl�nio nas expectativas dos empres�rios do setor; o impacto negativo sobre os investimentos devido � persist�ncia do alto grau de incerteza com o quadro eleitoral; e o baque da greve dos caminhoneiros sobre a ind�stria de materiais, cuja produ��o n�o se recuperou totalmente.