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Estado de Minas ECONOMIA

Passaredo e MAP se juntam � associa��o brasileira de empresas a�reas


postado em 27/09/2018 11:59

A Associa��o Brasileira das Empresas A�reas (Abear) recebeu mais duas associadas: as companhias a�reas regionais Passaredo e MAP. Com os novos membros, a entidade - que j� re�ne as fundadoras Latam, Gol, Azul e Avianca, al�m de Latam Cargo, TAP, Boeing e Bombardier - passa a cobrir praticamente 100% do transporte a�reo dom�stico, afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.

Conforme os principais executivos de Passaredo e MAP, ao integrar a associa��o, a expectativa � alinhar e fortalecer o discurso em prol de mudan�as regulat�rias e de maior desenvolvimento do mercado regional no Brasil. O diretor presidente da Passaredo, Comandante Fel�cio, lembra que o Pa�s ainda precisa avan�ar muito para se assemelhar a mercados como a Am�rica do Norte, onde a avia��o regional � uma importante parceira das empresas tradicionais, ajudando na alimenta��o de suas rotas.

Fundada em 1995, a Passaredo atende 13 destinos em quatro regi�es brasileiras. A empresa opera seis aeronaves ATR-72-500, realizando 55 decolagens di�rias. J� a MAP atua no nicho da Amaz�nia, nos Estados do Amazonas e Par�, com 82 voos semanais operados em ATR 42 e ATR 72.

"A MAP estava isolada territorialmente. Queremos ter voz diante de prefeituras e governos regionais carentes de uma estrat�gia boa para desenvolver essa avia��o", destaca Hector Hamada, CEO da MAP.

O presidente da Abear afirma que as pautas da avia��o regional j� est�o contempladas na agenda da entidade e nas propostas que ser�o levadas aos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es deste ano. Entre as quest�es mais sens�veis � avia��o regional, Sanovicz salienta a necessidade de aprimorar a infraestrutura aeroportu�ria e o sistema de controle de voo, a fim de ampliar as possibilidades de destinos atendidos por essas empresas.

MAP e Passaredo passar�o a integrar as estat�sticas mensais divulgadas pela Abear a partir de 2019.

Combust�vel de avia��o

Eduardo Sanovicz ressalta que a entidade est� motivada nos debates para alterar a f�rmula de precifica��o do querosene de avia��o (QAV), principal insumo das companhias a�reas. Para o dirigente, o modelo atual, criado na d�cada de 1980, j� n�o faz mais sentido. "Hoje, mais de 90% do QAV consumido � produzido no Brasil. Por que pagamos em d�lar algo em que o custo de produ��o � em reais?", questiona.

A avia��o brasileira teve, no ano passado, um custo extra de R$ 1,3 bilh�o com o atual modelo de precifica��o do combust�vel, segundo c�lculos de tr�s entidades do setor - Abear, Associa��o Internacional de Transporte A�reo (Iata, na sigla em ingl�s) e a Associa��o de Transporte A�reo da Am�rica Latina e Caribe (Alta).

A Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP) publicou uma minuta da resolu��o com o objetivo de ampliar a transpar�ncia na forma��o dos pre�os de derivados de petr�leo e g�s natural. De acordo com Sanovicz, a Abear estar� presente na audi�ncia p�blica de 3 de outubro organizada pela ANP no Rio de Janeiro e levar� suas contribui��es para um c�lculo mais transparente do QAV e que reduza os custos do setor.

"N�o conseguimos prever o final do debate, mas em seis anos � a primeira vez que vamos debater no cora��o do problema", afirma o dirigente.

A pauta do QAV tamb�m faz parte das propostas das companhias a�reas para o pr�ximo governo. A Abear j� entregou um documento aos presidenci�veis Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Jo�o Amo�do (Novo). J� est�o agendados encontros com Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL). O encontro com Fernando Haddad (PT) ainda est� pendente.


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