(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PETR�LEO E ENERGIA

Operadoras privadas avan�am na posse do pr�-sal

Leil�o de quatro �reas de explora��o rende arrecada��o de R$ 6,82 bilh�es, com propostas bem-sucedidas da Shell, Chevron, Exxon, BP, Ecopetrol e CNOOC. �gio m�dio foi de 170%


postado em 29/09/2018 06:00 / atualizado em 29/09/2018 07:40

 

Navio-tanque na Bacia de Campos, onde parte dos lotes foi arrematada em leilão, sem qualquer destaque para a Petrobras(foto: José Caldas/Divulgação/Petrobras 12/7/05)
Navio-tanque na Bacia de Campos, onde parte dos lotes foi arrematada em leil�o, sem qualquer destaque para a Petrobras (foto: Jos� Caldas/Divulga��o/Petrobras 12/7/05)

Rio de Janeiro – O �ltimo leil�o de petr�leo do governo Temer repassou quatro �reas de pr�-sal �s m�os de gigantes da explora��o do �leo no mundo, com receita total arrecadada de R$ 6,82 bilh�es. Ao todo, 12 empresas se inscreveram para participar da 5ª Rodada de Partilha da Produ��o, incluindo as grandes petroleiras Chevron, ExxonMobil, Shell e Total, al�m da chinesa CNOOC, uma das s�cias da Petrobras no campo de Libra, no pr�-sal da Bacia de Santos. A venda foi comandada pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP)

Cinco petroleiras passaram a ser operadoras do pr�-sal, al�m da Petrobras, ao sa�rem vitoriosas dos leil�es de partilha realizados em um ano. S�o elas a Total, Shell, Equinor, BP e Exxon. O cons�rcio formado pela operadora Shell e a Chevron, com 50% de participa��o para cada uma, arrematou o bloco Saturno da 5ª Rodada, com excedente em �leo de 70,20%, frente ao m�nimo de 17,54%. O b�nus de assinatura, predefinido em edital, � de R$ 3,125 bilh�es.

J� o grupo constitu�do pela ExxonMobil (operadora), com 64% de participa��o, e a QPI Brasil, 36%, adquiriu o bloco Tit�, com excedente em �leo de 23,49%, frente ao m�nimo predefinido de 9,53%. O b�nus de assinatura previsto em leil�o � de R$ 3,125 bilh�es.

O cons�rcio formado pela BP (operadora), com 50% de participa��o, Ecopetrol (20%) e CNOOC (30%) arrematou o bloco Pau-Brasil, com excedente em �leo de 63,79%, frente ao m�nimo predefinido de 24,82%. O �gio foi de 146,48% e o b�nus de assinatura previsto em leil�o � de R$ 500 milh�es. Ao todo, seis empresas, em dois cons�rcios, participaram da concorr�ncia. A Petrobras apresentou oferta ao lado da Total e da CNODC, mas perdeu a disputa.

Operadora do cons�rcio que pagou o maior �gio da rodada, a Shell saiu satisfeita da concorr�ncia, segundo o presidente da empresa no Brasil, Andre Araujo. Em sua opini�o, com esse resultado, a empresa consolida sua presen�a na explora��o e produ��o no Brasil. “Apresentamos ofertas por duas �reas e ganhamos uma. Estou muito feliz. O resultado refor�a o interesse no Brasil e consolida de vez nossa participa��o no mercado”, afirmou o executivo depois do leil�o.

“Vamos acelerar de forma segura o projeto, para caminhar o mais rapidamente poss�vel”, disse Araujo, complementando em seguida que novas oportunidades em leil�es futuros ser�o analisadas. H� apenas um ano e um dia de volta ao Brasil, de onde saiu em 2009, a ExxonMobil mostrou que est� interessada no pr�-sal brasileiro ao apresentar propostas para os dois maiores blocos do leil�o, Saturno e Tit�, saindo vitoriosa apenas na segunda disputa.

De acordo com a presidente da ExxonMobil no Brasil, Carla Lacerda, mesmo perdendo uma disputa para o cons�rcio formado por Shell e Chevron o resultado foi muito satisfat�rio para a companhia. “Estamos muito satisfeitos, isso agrega ao nosso portf�lio aqui no Brasil, estamos felizes que come�amos o nosso trabalho aqui”, disse ao fim do certame. Com a aquisi��o de Tit�, a ExxonMobil passa a ter 26 blocos de explora��o e produ��o no Brasil, mas confia no cronograma j� determinado pela ANP para aumentar esse portf�lio.

A venda de quatro �reas de pr�-sal na 5ª Rodada de Partilha vai gerar arrecada��o de royalties e participa��es especiais de R$ 235 bilh�es durante o prazo de 35 anos, de validade do contrato, de acordo com c�lculo da ANP. O pico de gera��o de empregos deve ocorrer nos anos de 2023 e 2024.

Inicialmente, a ag�ncia estimou em R$ 180 bilh�es a arrecada��o com a 5ª Rodada, considerando um valor m�dio do petr�leo de US$ 50 por barril e os percentuais m�nimos de excedente em �leo oferecidos pelas empresas. Como o petr�leo est� em alta e houve um �gio m�dio de 170% durante a concorr�ncia, a proje��o de arrecada��o aumentou.

Opera��o privada


Ao comentar o resultado do leil�o, o diretor-geral da ANP, D�cio Oddone, destacou a atra��o de investidores privados para operar no pr�-sal. “� uma garantia para a popula��o de que, independentemente do que aconte�a com qualquer empresa, temos seis operadoras no pr�-sal. Se houver nova crise na Petrobras, o pr�-sal n�o para”, disse Oddone.

A estatal levou apenas uma �rea, a Sudoeste de Tartaruga Verde, sem concorr�ncia. “A Petrobras toma suas decis�es de forma aut�noma do governo. Podemos estranhar que a Petrobras n�o tenha sido a protagonista nesse leil�o. Mas em outros ela foi”, afirmou o secret�rio-executivo do Minist�rio de Minas e Energia, M�rcio Felix.

Felix disse ainda estar muito satisfeito com o resultado, principalmente, porque esse foi o primeiro leil�o em que todas as �reas foram vendidas. Ao todo, quatro empresas, em dois cons�rcios, participaram da concorr�ncia – Shell, Chevron, ExxonMobil e QPI Brasil. A Petrobras n�o apresentou oferta pela �rea. Localizada na Bacia de Santos, a �rea � um dos destaques da concorr�ncia, ao lado de Tit�, oferecida em seguida.

Modesta aposta


A Petrobras arrematou sozinha o �ltimo bloco ofertado na 5ª Rodada de Partilha de Produ��o, Sudoeste de Tartaruga Verde, pelo percentual m�nimo de lucro-�leo de 10,01% e sem nenhuma concorr�ncia. Foi a �nica vit�ria da estatal no certame, depois de ter perdido o campo de Pau Brasil para o cons�rcio formado pela BP Energy e Ecopetrol, que pela primeira vez vai atuar na explora��o do pr�-sal brasileiro. O campo Sudoeste de Tartaruga Verde faz parte de uma �rea onde a estatal j� opera e apesar de se situar no chamado pol�gono do pr�-sal n�o est� localizado nesta camada. O campo tinha o menor b�nus de assinatura, de R$ 70 milh�es, e o segundo menor porcentual m�nimo de lucro-�leo, de 10,01%.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)