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Estado de Minas ECONOMIA

Eleito para CNC diz que blindar� o sistema 'S'


postado em 30/09/2018 08:19

Enquanto candidatos ao Planalto e ao Congresso prometem disputar parte dos mais de R$ 20 bilh�es anuais do Sistema S para outras �reas, o novo presidente da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC), Jos� Roberto Tadros, promete lutar para blindar o or�amento dos servi�os sociais e de aprendizagem (Sesi, Senai, Senac, Sesc, Sest, Senar e Sebrae) tocados pelas principais entidades representantes do empresariado brasileiro.

"Assim que tomar posse, em novembro, irei procurar os governantes eleitos para fazer uma defesa consistente do Sistema S. � preciso lembrar a eles que se trata de recursos privados que s�o empregados pelas confedera��es dos setores da economia em a��es que deveriam caber ao Estado. Ou seja, assumimos esse papel sem �nus algum para o governo", afirma Tadros, que assumiu o cargo na �ltima quinta-feira. Na segunda, ele se reunir� com o presidente Michel Temer.

O executivo recha�a a avalia��o de que a aplica��o dos recursos do Sistema S seria pouco transparente, sendo �s vezes at� mesmo chamada de uma "caixa preta" por especialistas em or�amento. "Isso � uma inverdade e uma injusti�a. O Sistema S � altamente fiscalizado, com um conselho fiscal formado por cinco membros indicados pelo governo e dois pelos empres�rios. Tamb�m h� fiscaliza��o regular pela Controladoria Geral da Uni�o (CGU) e pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU)", argumentou.

O Sistema S foi concebido na d�cada de 1940 para promover capacita��o de m�o de obra, cultura e lazer para o trabalhador. Custeado pela contribui��o das empresas, passou a ser administrado pelas federa��es patronais, que recebem uma esp�cie de "taxa de gest�o".

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, afirmou na semana passada que vai defender com "unhas e dentes" o dinheiro para a entidade e evitar que uma parcela seja usada para o �rg�o que vai cuidar da manuten��o dos museus.

Tadros tamb�m pretende refor�ar junto � nova equipe econ�mica a necessidade de uma simplifica��o tribut�ria que seja acompanhada de uma redu��o de impostos sobre a lucratividade das empresas, alinhando o sistema brasileiro �s pr�ticas internacionais. "Vimos que o corte de impostos para pessoas jur�dicas nos EUA est� dando bons resultados. O Brasil ficou caro demais na compara��o com esses outros pa�ses e estamos perdendo capacidade de investimento", acrescentou.

O empres�rio avaliou ainda que uma menor tributa��o sobre o lucro das firmas possibilitaria o aumento da base salarial dos trabalhadores. "Precisamos acabar com essa mentalidade colonial de que o trabalho deve ser mal remunerado. Mas para isso � preciso haver mais liberdade e seguran�a jur�dica para que se possa empreender no Pa�s." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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