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Estado de Minas ECONOMIA

Atividade lenta reduz confian�a do empres�rio, diz FGV


postado em 01/10/2018 14:21

A desacelera��o no ritmo de recupera��o da economia est� por tr�s da piora na confian�a do empresariado ao longo de 2018, apontou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estat�sticas P�blicas do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O �ndice de Confian�a Empresarial (ICE) caiu 1,9 ponto em setembro ante agosto, para 89,5 pontos, o menor patamar desde setembro do ano passado, quando estava em 87,8 pontos. A expectativa � o indicador que n�o apresente nem melhora nem piora significativa at� o fim do ano, diante do cen�rio de incerteza elevada, disse Campelo Junior.

Embora a greve dos caminhoneiros - que bloqueou estradas de todo o Pa�s por 11 dias ao fim de maio - tenha representado um choque na confian�a do empresariado, a tend�ncia j� era de redu��o. O ponto de virada foi no in�cio de 2018.

"A confian�a hoje est� muito baixa em termos hist�ricos", disse Campelo Junior. "A confian�a passou a cair no final do ano passado, na virada do ano, e tem a ver com a desacelera��o (da atividade econ�mica) que realmente houve", afirmou.

A piora tem sido puxada pelas expectativas do empresariado. Em setembro, o �ndice de Situa��o Atual caiu 0,8 ponto, para 88,4 pontos. J� o �ndice de Expectativas (IE-E) recuou 1,3 ponto, para 95,4 pontos, o terceiro m�s consecutivo de perdas.

O �ndice de Confian�a Empresarial re�ne os dados das sondagens da Ind�stria de Transforma��o, Servi�os, Com�rcio e Constru��o. O c�lculo leva em conta os pesos proporcionais � participa��o na economia dos setores investigados, com base em informa��es extra�das das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo � que ICE permita uma avalia��o mais consistente sobre o ritmo da atividade econ�mica.

Segundo Campelo Junior, � dif�cil que haja um aumento consider�vel na confian�a em 2018, mas tamb�m n�o deve ocorrer uma queda acentuada, qualquer que seja o resultado das elei��es.

"A incerteza � muito grande, mas n�o deve haver nenhuma explos�o. A economia est� caminhando relativamente bem. Passado esse per�odo eleitoral, � poss�vel imaginar a incerteza at� caindo um pouco, com alguns empres�rios desengavetando projetos, contrata��es", estimou o superintendente do Ibre/FGV.

Entre os resultados setoriais, apenas o �ndice de Confian�a da Constru��o avan�ou em setembro ante agosto, ao subir 0,9 ponto. O �ndice de Confian�a da Ind�stria, que encolheu 3,6 pontos, teve a maior contribui��o para a queda do �ndice global.


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