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Estado de Minas ECONOMIA

L�der em gen�ricos no Pa�s, EMS est� na disputa para comprar multinacional


postado em 02/10/2018 11:00

O grupo farmac�utico EMS, do empres�rio brasileiro Carlos Sanchez, est� no p�reo para a compra do laborat�rio europeu Medis, bra�o da israelense Teva, apurou o jornal O Estado de S. Paulo com duas fontes a par do assunto. Maior produtor de medicamentos gen�ricos do Pa�s, a EMS est� participando com outras empresas estrangeiras e fundos de private equity do processo para adquirir a companhia.

A empresa de Sanchez estaria levantando um empr�stimo de cerca de � 900 milh�es (cerca de R$ 4,2 bilh�es) para usar parte dos recursos como garantia para a poss�vel aquisi��o, segundo uma fonte de mercado.

Com sede na Isl�ndia e f�bricas pela Europa, a Medis foi colocada � venda h� um ano e est� avaliada entre US$ 500 milh�es a US$ 1 bilh�o, segundo a ag�ncia Bloomberg.

Gigante global de medicamentos de gen�ricos, a Teva est� se desfazendo de parte de seus neg�cios para reduzir seu endividamento. A companhia comprou a Allergan, em 2015, por cerca de US$ 40,5 bilh�es. O Citibank est� assessorando a Teva nesta opera��o.

Procurados, a EMS e o Citibank n�o comentaram. J� a Medis e Teva n�o retornaram os pedidos de entrevista.

Internacionaliza��o

Maior laborat�rio do Pa�s, a EMS, controlada pela holding da fam�lia Sanchez, a NC Pharma, encerrou o ano passado com faturamento bruto de R$ 12,2 bilh�es. Se consideradas as vendas l�quidas, com os descontos j� concedidos no varejo, a receita ficou em R$ 4,7 bilh�es, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

L�der no setor, com 8,37% de participa��o no mercado, a EMS adotou nos �ltimos anos um plano agressivo de expans�o dentro e fora do Pa�s. Em 2013, criou a Brace Pharma para atuar no mercado norte-americano por meio de investimentos em medicamentos inovadores. No ano passado, a companhia ganhou licita��o para administrar a farmac�utica Galenika, com sede na S�rvia.

Caso a EMS concluir a negocia��o da Medis, o neg�cio ser� a maior transa��o envolvendo uma farmac�utica nacional no exterior. Concorrentes nacionais da EMS, como a Eurofarma e a Biolab, tamb�m deram importantes passos para a internacionaliza��o de seus neg�cios.

De acordo com fontes do setor farmac�utico, a falta de perspectiva de crescimento no mercado nacional tem levado laborat�rios nacionais mais capitalizados a investir no mercado internacional. Entre 2009 e 2012, o setor viveu um boom de investimentos, com importantes multinacionais fazendo pesadas aquisi��es no Brasil. Foram os casos da americana Pfizer, que comprou uma fatia da Teuto; da francesa Sanofi, que negociou a Medley; e da japonesa Takeda, que levou a Multilab.

Esse movimento, contudo, se inverteu. Pfizer decidiu vender sua parte na Teuto para a pr�pria fam�lia fundadora do neg�cio, enquanto a Takeda vendeu a Multilab seis anos depois de entrar no Brasil para a NC, tamb�m de Carlos Sanchez.

Desacelera��o

Depois de anos crescendo acima de 10%, o setor farmac�utico nacional sentiu o impacto da crise e reduziu a expans�o. O setor deve encerrar o ano com alta entre 8% e 9% nas vendas, movimentando R$ 58 bilh�es, al�m de R$ 20 bilh�es em vendas governamentais. O movimento de consolida��o deve continuar, mas em ritmo menor que o registrado nos �ltimos anos. O setor de sa�de continuar� atraindo investidores, mas os neg�cios envolvendo a ind�stria farmac�utica devem perder o ritmo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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