'N�o pedi que votem no meu candidato', diz dono da rede Condor

O empres�rio Pedro Zonta, dono da rede supermercados Condor, com 48 lojas e que emprega mais de 12 mil funcion�rios, negou que teve a inten��o de pedir voto dos funcion�rios para o candidato Jair Bolsonaro ao enviar mensagem garantindo o 13.� sal�rio e f�rias, se o candidato ganhar a elei��o. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.

Por que o sr. enviou esse comunicado?

O que eu fiz foi esclarecer meus colaboradores. Havia um problema muito s�rio em todas as nossas lojas, uma preocupa��o dos colaboradores, principalmente o pessoal de ch�o de loja, com o coment�rio do vice do Bolsonaro sobre o corte nas f�rias e 13.� sal�rio. O que eu disse na carta foi que sou eleitor de Bolsonaro, por que eu voto nele e por que eu n�o voto na esquerda. Estou garantindo, se o Jair Bolsonaro ganhar, manter f�rias e 13.�, independentemente de mexerem na Constitui��o. Eu n�o pedi que votem no meu candidato. Jamais faria isso.

Na �ltima frase da mensagem o sr. diz que "por tudo isso e muito mais Bolsonaro 17". Isso n�o � um pedido de voto?

N�o, eu n�o pedi voto para ningu�m. Isso � uma frase minha. Eu sou Bolsonaro 17 por tudo de positivo que ele promete no plano de governo.

O sr. n�o v� coa��o?

N�o. Nem eu nem os colaboradores. Recebi coment�rios de todas as lojas me agradecendo. Mesmo daqueles que n�o v�o votar no Bolsonaro, � um direito de cada cidad�o.

Houve outras empresas que tiveram a mesma iniciativa?

Muitos me pediram permiss�o para usar a mesma mensagem para enviar para os colaboradores que est�o passando pelo mesmo problema que eu. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.