Os transportes voltaram a pressionar o or�amento das fam�lias em setembro. Os pre�os aumentaram 1,69%, ap�s o recuo de 1,22% em agosto, segundo os dados do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O grupo deu a maior contribui��o positiva para o IPCA do m�s, 0,31 ponto porcentual.
"Para o grupo Transportes, foi a maior varia��o para o m�s (meses de setembro) desde o Plano Real (implementado em 1994)", observou Fernando Gon�alves, gerente na Coordena��o de �ndices de Pre�os do IBGE.
Os combust�veis ficaram 4,18% mais caros, o equivalente a metade do IPCA de setembro, um impacto de 0,24 ponto porcentual. Os destaques foram as altas do etanol (5,42%) e da gasolina (3,94%).
Segundo Gon�alves, com a valoriza��o do d�lar ante o real e o aumento no pre�o do barril de petr�leo no mercado internacional, a Petrobras autorizou um reajuste de cerca de 7% na gasolina nas refinarias.
A gasolina foi o item de maior influ�ncia sobre o IPCA de setembro, com uma contribui��o de 0,18 ponto porcentual para a infla��o do m�s.
"No per�odo de coleta do �ndice, que foi de 30 de agosto a 27 de setembro, o reajuste autorizado nas refinarias foi de 7,45% para a gasolina e de 13,03% no �leo diesel", citou o gerente do IBGE.
O �leo diesel ficou 6,91% mais caro ao consumidor em setembro. As passagens a�reas sa�ram de uma queda de 26,12% em agosto para alta de 16,81% em setembro, o segundo item de maior impacto sobre o IPCA do �ltimo m�s, o equivalente a uma contribui��o de 0,05 ponto porcentual.
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