
Estudo do banco Credit Suisse mostrou que o Brasil perdeu, no ano passado, 36 mil milion�rios, aqueles brasileiros que disp�em de mais de US$ 1 milh�o, diante da desvaloriza��o do real frente ao d�lar. O universo desse grupo de privilegiados caiu 19% neste ano, ao somar 154 mil pessoas, em rela��o aos 190 mil que estavam classificados nessa categoria em 2017. Os resultados do estudo foram publicados pelo site de not�cias G1.
O d�lar se valorizou em 12,5% ante o real nos �ltimos 12 meses. O Brasil teria sido, ainda de acordo com o G1, a na��o que mais perdeu riqueza, estimada pela institui��o financeira em US$ 380 bilh�es. Na sequ�ncia do ranking, aparecem Turquia, com perda de US$ 130 bilh�es, e Argentina, com US$ 130 bilh�es. Segundo o Credit Suisse, o Brasil tem ao redor de 3 milh�es de pessoas que est�o entre os 10% mais ricos do planeta e outros 184 mil no grupo do 1% dos mais ricos.
A despeito da coloca��o dos que tem maior riqueza, o pa�s tem parcela destacada de sua popula��o com menos de US$ 10 mil em rela��o � m�dia observada no mundo. No pa�s eles representam 74%, enquanto no mundo s�o 64%.
A explica��o, de acordo com o G1, est� na intensa desigualdade de renda em terras tupiniquins.O estudo observa que a disparidade da realidade brasileira est� numa hist�ria da economia e da riqueza de expans�o r�pida, mas marca por estouro da bolha.
Na contram�o do Brasil, a riqueza agregada no mundo aumentou em US$ 14 trilh�es na compara��o com o ano passado, tendo alcan�ado US$ 317 trilh�es, o que representa aumento de 4,6% perante 2017. Foi uma expans�o superior ao aumento da popula��o mundial, significando que a riqueza por adulto subiu 3,2%. As mulheres det�m aproximadamente 40% da riqueza do planeta.
13º sal�rio
O pagamento do 13º sal�rio vai injetar R$ 211,2 bilh�es na economia brasileira at� dezembro, quantia que representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto da produ��o de bens e servi�os do pa�s), segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Em Minas Gerais, a inje��o de recursos dever� alcan�ar R$ 12,055 bilh�es. A renda extraordin�ria ser� paga a 84,5 milh�es de trabalhadores do mercado formal no pa�s, dos quais 4,820 milh�es em Minas. Esse universo inclui aposentados, pensionistas e empregados dom�sticos.