O governo brasileiro estima que 2018 terminar� com as exporta��es em patamar elevado e entre os resultados mais expressivos nos �ltimos 30 anos, desafiando a onda protecionista no mundo. Para a Secretaria de Com�rcio Exterior, um dos cen�rios mais prov�veis � de que o resultado do ano esteja perto de US$ 240 bilh�es, uma expans�o de cerca de 10% em compara��o a 2017.
At� hoje, apenas tr�s anos registraram taxas acima de US$ 240 bilh�es. Isso ocorreu em 2013, 2012 e 2011, quando o recorde foi atingido com vendas de US$ 255 bilh�es e no auge do boom dos pre�os agr�colas. No ano passado, as exporta��es tinham somado US$ 217 bilh�es e a previs�o � de que a expans�o fique em cerca de 10% para 2018. At� a terceira semana de outubro, o valor j� chegou a US$ 194 bilh�es.
Abr�o Miguel �rabe Neto, secret�rio de Com�rcio Exterior, destaca que os resultados vem tanto da alta nos pre�os de commodities como no incremento dos volumes vendidos pelo Brasil. Segundo ele, as exporta��es de soja, min�rios de ferro e petr�leo bateram marcas in�ditas.
Outro fator que pesou foi a decis�o de empresas de dar maior aten��o ao com�rcio exterior, diante das dificuldades ainda encontradas no mercado dom�stico. Ajudou ainda a entrada em vigor de acordos comerciais com o Egito e no setor automotivo com a Col�mbia. Para o secret�rio, por�m, alguns setores ainda tiveram ganhos espec�ficos diante da guerra comercial travada entre americanos e chineses, ainda que ele avalie que tal cen�rio n�o � positivo para as exporta��es nacionais no longo prazo.
"A guerra comercial tem alterado fluxos, como � o caso da soja", disse, destacando que a soja no mercado chin�s acabou sendo favorecida. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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