A valoriza��o do d�lar e os aumentos nas cota��es internacionais do min�rio de ferro e do petr�leo pressionaram os pre�os dos produtos industriais brasileiros na porta de f�brica em setembro, apontou Manuel Campos, analista da Coordena��o de Ind�stria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
O �ndice de Pre�os ao Produtor (IPP) teve alta de 2,93%. Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 22 apresentaram aumentos de pre�os no m�s, mas duas delas foram respons�veis juntas por metade da infla��o: refino de petr�leo e produtos de �lcool (0,89 ponto porcentual) e ind�strias extrativas (0,57 ponto porcentual), o equivalente a uma contribui��o de 1,46 ponto porcentual para o IPP do m�s.
"O d�lar teve valoriza��o de 4,76% frente ao real no m�s de setembro. No ano, a alta foi de 25,03% ante o real. Em 12 meses, a valoriza��o foi de 31,33%", calculou Manuel Campos
Os derivados de petr�leo aumentaram 7,44% na porta de f�brica em setembro, a maior taxa da s�rie hist�rica, que para essa atividade come�a em dezembro de 2009. "Foi o �leo diesel, a gasolina, a nafta, o �lcool", enumerou Campos.
O pesquisador lembra que o encarecimento do min�rio de ferro rebate nos pre�os do segmento de metalurgia. J� o avan�o do petr�leo pressiona os combust�veis e tamb�m a nafta, que impacta o segmento de outros produtos qu�micos. N�o por acaso, as principais altas do m�s foram em atividades relacionadas a esses produtos.
As ind�strias extrativas reajustaram em 12,82% os produtos na porta de f�brica em setembro, a maior alta desde setembro de 2017, quando o aumento superou o patamar de 14%.
Outras varia��es relevantes foram observadas nos segmentos de outros produtos qu�micos (4,52%) e metalurgia (3,66%).
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