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Estado de Minas ECONOMIA

Pioneira em venda multicanal, Polishop quer dividir linhas de neg�cio em 2019


postado em 03/11/2018 07:26

O reality show Shark Tank Brasil, que d� oportunidade para empreendedores mostrarem seus projetos a potenciais investidores, fez de Jo�o Appolin�rio uma celebridade do mundo corporativo. Como jurado do programa do canal pago Sony, ele d� dicas sobre como transformar uma ideia em grande neg�cio. Na vida real, o presidente da Polishop, varejista que comercializa utens�lios dom�sticos - de fritadeiras el�tricas a cadeiras de massagem -, est� agora na mesma situa��o dos competidores do programa de TV. Tenta atrair interessados em investir na expans�o de seu projeto.

Appolin�rio quer convencer investidores a embarcar na reorganiza��o que planeja para o grupo - hoje, o faturamento da Polishop � estimado em cerca de R$ 1,5 bilh�o ao ano. O empres�rio planeja separar as divis�es de cosm�ticos, home fitness (gin�stica) e alimentos saud�veis, hoje dentro da estrutura da Polishop, para garantir uma maior expans�o em cada um desses segmentos.

"Meu plano � fazer um spin-off (cis�o) das marcas e atrair capital. Desde 2011, mantenho contato com investidores para entender como diversificar (a opera��o)", disse o empres�rio ao jornal O Estado de S. Paulo.

As negocia��es devem come�ar em 2019. Appolin�rio disse que a varejista atravessou sem grandes turbul�ncias a pior recess�o do Pa�s. "Com exce��o de 2015, nossas vendas t�m subido, em m�dia, 10% ao ano (nas lojas abertas h� mais de um ano)", disse. O desempenho, segundo ele, � reflexo das vendas em diferentes canais.

Com quase 300 lojas f�sicas, a Polishop percorreu a caminho inverso de grandes varejistas, como Magazine Luiza e Via Varejo. Come�ou com televendas e an�ncios de TV, em canal pr�prio e em espa�os comprados em grandes redes, antes de abrir suas primeiras unidades. "A Polishop � umas das precursoras da integra��o multicanais de venda", disse Marcos Gouv�a, da consultoria GS&MD; Gouv�a de Souza, especializada em varejo.

O investimento em an�ncios de TV, distribu�dos em canais abertos e pagos, devem ficar entre R$ 160 milh�es a R$ 200 milh�es neste ano. Toda a produ��o dos programas � feita na pr�pria Polishop, que tem est�dios de TV em sua sede, na capital paulista. Garotos-propaganda dividem espa�o com aspiradores rob�, aparelhos de gin�sticas e fritadeiras - todos ligados ao mesmo tempo para comprovar sua efici�ncia.

A companhia tamb�m tem 110 mil representantes, que compram kits Polishop para revender. Esses pacotes variam de R$ 300 a R$ 2.200. No �ltimo dia 12 de outubro, Appolin�rio reuniu 15 mil pessoas, chamadas de "pequenos empreendedores", para divulgar as novas linhas de produtos da empresa, em S�o Paulo. "A Polishop usa a TV como uma plataforma importante de divulga��o", disse Alberto Serrentino, especialista em varejo.

As lojas f�sicas da Polishop s�o uma esp�cie de vitrine para que os consumidores testem produtos - ao todo, s�o cerca de 700 itens. "Quero que meu consumidor se sinta num parque de divers�o. Ningu�m acorda com vontade de comprar centr�fuga, mas com vontade de tomar um suco. Meu consumidor busca uma experi�ncia", disse Appolin�rio.

Trajet�ria

Fundada em 1999, a Polishop foi idealizada quando o empres�rio voltou dos EUA e come�ou a vender o produto de emagrecimento americano Seven Day Diet. "Trouxe o produto para o Brasil em parceria com Emerson Fittipaldi (ex-piloto de F�rmula 1). Depois, criei a Polishop", lembrou.

"Meu pai era dono de concession�rias de carros no ABC Paulista. Eu poderia simplesmente ser herdeiro e administrar os neg�cios dele, mas decidi empreender. Tive uma empresa de confec��o nos anos 1990 e fui s�cio da Runner (academia de gin�stica)", disse.

Com tr�s filhos, Appolin�rio n�o coloca press�o na fam�lia para preparar a sucess�o. O foco do empres�rio � tornar suas marcas pr�prias independentes. A companhia tem uma f�brica na Zona Franca de Manaus, onde produz os aparelhos de gin�stica com pe�as importadas da China. Outros produtos comercializados pela rede v�m de fornecedores terceirizados e importa��es. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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