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Estado de Minas ECONOMIA

BNDES: atrasos da Venezuela e Cuba n�o tiveram grande impacto nos resultados


postado em 14/11/2018 17:42

Os atrasos nos pagamentos da d�vidas de Venezuela e Cuba impactaram o aumento da taxa de inadimpl�ncia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) no terceiro trimestre de 2018, mas n�o tiveram grande impacto nos resultados do per�odo, afirmou nesta quarta-feira, 14, o diretor de Estrat�gia e Transforma��o Digital da institui��o de fomento, Ricardo Ramos.

Na noite de ter�a-feira, o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) revelaram que os atrasos nos pagamentos da d�vida com o BNDES por parte de Venezuela, Cuba e Mo�ambique somam R$ 1,8 bilh�o.

O balan�o financeiro do BNDES no terceiro trimestre, divulgado na tarde desta quarta-feira, mostra que a taxa de inadimpl�ncia acima de 90 dias ficou em 2,94%, ante 1,45% no segundo trimestre. J� as provis�es para risco de cr�dito tiveram resultado negativo de R$ 1,6 bilh�o no terceiro trimestre, quase a totalidade do R$ 1,681 bilh�o negativo de todo o acumulado de janeiro a setembro.

O superintendente da �rea de Integridade, Controladoria e Gest�o de Riscos do BNDES, Carlos Frederico Rangel, disse que o �ndice de inadimpl�ncia aumentou na passagem do segundo para o terceiro trimestre "por conta da deteriora��o de 'ratings' (notas de risco de cr�dito) pontuais nesse exerc�cio (o terceiro trimestre)".

Ao ser questionado se os atrasos nas d�vidas do financiamento �s exporta��es de bens e servi�os impactaram no aumento da taxa de inadimpl�ncia e nas provis�es do terceiro trimestre, Ramos respondeu: "Impactaram, mas, de novo, o resultado do banco � pouco impactado". Segundo o executivo, as provis�es com os atrasos dos pa�ses foram compensadas com revers�es de outras provis�es, pois "cr�ditos que estavam provisionados voltaram".

Ramos se recusou a citar valores provisionados, mas frisou que os empr�stimos para pa�ses t�m garantia do Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Garantia �s Exporta��es (FGE) e refor�ou a convic��o de que, no futuro, as d�vidas ser�o honradas.

"Esses pa�ses, de forma muito semelhante aos Estados da federa��o, n�o quebram. Pa�ses passam por ciclos econ�micos", afirmou o diretor do BNDES.


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