Maldaner diz que equipe de transi��o quer votar autonomia do BC este ano

O deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC) afirmou nesta quarta-feira, 14, ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, que a equipe de transi��o para o governo Bolsonaro vai se empenhar em aprovar, ainda este ano, o projeto de autonomia do Banco Central. Maldaner, que � relator da proposta na C�mara, esteve reunido na tarde desta quarta, no CCBB, com o economista Abraham Weintraub, da equipe de transi��o, e com o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

"H� apoio integral � proposta de autonomia do BC", disse Maldaner. "O Abraham � uma pessoa muito conhecedora do assunto, das regras internacionais que colocamos. Eles est�o 100% de acordo."

Conforme Maldaner, todo o texto da proposta, que foi formulado com o aux�lio do pr�prio Banco Central, foi aceito pela equipe de transi��o, sem reparos. "Agora, s� depende do (presidente da C�mara, Rodrigo) Maia, botar urg�ncia ao projeto e levar ao plen�rio", disse Maldaner.

O deputado afirmou ainda que, no encontro, Onyx recomendou a aprova��o da autonomia do BC ainda em 2018. "Eles v�o fazer de tudo para votar este ano. Caso contr�rio, continuo com a relatoria para votar no ano que vem. Mas eles querem votar este ano", refor�ou.

A aprova��o do projeto - ou pelo menos o encaminhamento da proposta para aprova��o em 2019 - tornou-se um fator fundamental para a perman�ncia ou n�o de Ilan Goldfajn na presid�ncia do BC. Como informou na ter�a-feira o Broadcast, sem a autonomia Goldfajn dificilmente topar� ficar no cargo.

Desde que assumiu o BC, em junho de 2016, ele vem se empenhando no projeto, inclusive quanto a aspectos t�cnicos espec�ficos presentes na proposta. Com a autonomia, Goldfajn poderia aceitar permanecer no cargo por um per�odo de transi��o, at� 1� de mar�o de 2020. Nesta data, come�aria a valer a nova din�mica de mandatos fixos para o presidente e os oito diretores do BC. O presidente e os diretores teriam mandatos de quatro anos, com possibilidade de renova��o por uma �nica vez, por mais quatro anos. A cada dois anos do mandato presidencial, dois diretores poderiam ser trocados.