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Estado de Minas ECONOMIA

IPCA para 2018 passa de 4,13% para 3,94%, aponta Focus


postado em 26/11/2018 09:21

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previs�o para o IPCA - o �ndice oficial de pre�os - de 2018 e 2019. O Relat�rio de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,13% para eleva��o de 3,94%. H� um m�s, estava em 4,43%. A proje��o para o �ndice no pr�ximo ano foi de 4,20% para 4,12%. Quatro semanas atr�s, estava em 4,22%.

O relat�rio Focus trouxe ainda a proje��o para o IPCA em 2020, que seguiu em 4,00%. No caso de 2021, a expectativa foi de 3,90% para 3,86%. H� quatro semanas, essas proje��es eram de 4,00 % e 3,95%, nesta ordem.

A proje��o dos economistas para a infla��o em 2018 est� abaixo do centro da meta deste ano, de 4,5%, sendo que a margem de toler�ncia � de 1,5 ponto porcentual (�ndice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta � de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta � de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). J� a meta de 2021 � de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

No dia 7 de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) informou que o IPCA de outubro subiu 0,45%. No ano, o �ndice acumula alta de 3,81% e, em 12 meses, de 4,56%.

No fim de outubro, ao manter a Selic (a taxa b�sica de juros) em 6,50% ao ano, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC atualizou suas proje��es para a infla��o. No cen�rio de mercado, que utiliza o c�mbio e os juros projetados no Focus como refer�ncia, a expectativa para o IPCA em 2018 � de 4,4%. Para 2019, a proje��o � de 4,2% e, para 2020, de 3,7%.

No Focus agora divulgado, entre as institui��es que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no m�dio prazo, denominadas Top 5, a mediana das proje��es para 2018 passou de 4,05% para 3,91%. Para 2019, a estimativa do Top 5 foi de 4,10% para 3,96%. Quatro semanas atr�s, as expectativas eram de 4,50% e 3,97%, respectivamente.

No caso de 2020, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 4,00%, n�mero igual ao verificado h� um m�s. A proje��o para 2021 no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,88% de quatro semanas atr�s.

5 dias �teis

A proje��o mediana para o IPCA 2018 atualizada com base nos �ltimos 5 dias �teis passou de 4,02% para 3,88%, conforme o Relat�rio Focus. Houve 87 respostas para esta proje��o no per�odo. H� um m�s, o porcentual calculado estava em 4,42%.

No caso de 2019, a proje��o do IPCA dos �ltimos 5 dias �teis foi de 4,12% para 4,10%. H� um m�s, estava em 4,23%.

Outras proje��es

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previs�o para o IPCA em novembro de 2018, de 0,05% para -0,06%. Um m�s antes, o porcentual projetado estava em 0,23%.

Para dezembro, a proje��o foi de 0,25% para 0,19% e, para janeiro, passou de 0,45% para 0,42%. H� um m�s, os porcentuais eram de 0,29% e 0,46%, respectivamente.

No Focus agora divulgado, a infla��o suavizada para os pr�ximos 12 meses foi de 3,78% para 3,67% de uma semana para outra - h� um m�s, estava em 3,93%.

Pre�os administrados

O relat�rio do BC indicou queda na proje��o para os pre�os administrados em 2018. A mediana das previs�es do mercado financeiro para o indicador este ano passou de alta de 7,40% para eleva��o de 7,15%. Para 2019, a mediana seguiu com aumento de 4,80%. H� um m�s, o mercado projetava uma subida de 7,68% para os pre�os administrados neste ano e eleva��o de 4,80% no pr�ximo ano.

As proje��es atuais do BC para os pre�os administrados, no cen�rio de mercado, indicam eleva��es de 7,7% em 2018 e 5,4% em 2019. Estes porcentuais foram informados no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado no fim de setembro.

IGP-M

O Focus tamb�m mostrou que a mediana das proje��es do IGP-M de 2018 passou de 9,30% para 9,08%. H� um m�s, estava em 9,92%. No caso de 2019, o IGP-M projetado foi de 4,50% para 4,49%, ante 4,50% de quatro semanas antes.

Calculados pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), os �ndices Gerais de Pre�os (IGPs) s�o bastante afetados pelo desempenho do c�mbio e pelos produtos de atacado, em especial os agr�colas.


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