Em um dia marcado pela busca por d�lares em todo o mundo, a moeda a americana subiu 2,58% no Brasil, aos R$ 3,92 nesta segunda-feira, 26. Esse � o maior valor para a divisa em quase dois meses, desde 2 de outubro, antes mesmo do primeiro turno da elei��o presidencial. Foi o quarto avan�o consecutivo do d�lar ante o real e a maior valoriza��o di�ria registrada desde 18 de maio de 2017. O d�lar subiu mais de 8% naquele dia, batizado de "Joesley Day", devido � dela��o de Joesley Batista, da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer.
Ap�s o fechamento do mercado de c�mbio, o Banco Central decidiu agir e anunciou a oferta de US$ 2 bilh�es para esta ter�a-feira, 27.
O d�lar chegou a abrir a sess�o em baixa ante o real ontem, mas � tarde iniciou um processo de alta que se acelerou ap�s as 15h30. Segundo operadores do mercado de c�mbio, o f�lego global da moeda americana ganhou impulso em rela��o ao real em fun��o de um movimento de bancos, que foram aos neg�cios em busca de d�lares.
A procura seria uma antecipa��o aos movimentos, comuns em meses de dezembro, de remessa de dividendos de multinacionais �s matrizes no exterior e de retorno de fundos a seus pa�ses de origem, para o balan�o de fim de ano.
O Banco Central apenas observou a alta do d�lar, que se intensificou no fim do dia. Mas ap�s o fechamento da sess�o, o BC anunciou dois leil�es de linha - opera��es em que a institui��o vende d�lares com o compromisso de recompr�-los no futuro - para esta ter�a-feira. No total, o BC vai ofertar �s institui��es financeiras US$ 2 bilh�es. Na pr�tica, a oferta ao mercado � de "dinheiro novo", para acalmar as cota��es.
Bolsa
J� a B3, Bolsa de Valores de S�o Paulo, fechou em queda de 0,79% , puxada pelos pap�is de bancos e ligados a commodities, influenciados pela alta do d�lar, queda de bolsas emergentes e o cen�rio pol�tico. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
ECONOMIA