Com os EUA, o c�u � o limite, diz novo chanceler

A estrutura do Itamaraty precisa mudar para facilitar as rela��es bilaterais que pautar�o a pol�tica externa do governo de Jair Bolsonaro. A afirma��o foi feita pelo futuro chanceler, Ernesto Ara�jo, em reuni�o do Conselho Empresarial Brasil - Estados Unidos, segundo relatos de participantes. Ele afirmou ainda que "o c�u � o limite" no futuro da rela��o entre os dois pa�ses e que seria "fundamental" obter apoio dos americanos para o ingresso do Brasil na Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE). O governo americano estava representado por Landon Loomis, assessor especial do gabinete do vice-presidente.

A reuni�o foi marcada pelo otimismo do empresariado dos dois pa�ses, que esperam ver removidas barreiras aos neg�cios. A avalia��o geral � que o com�rcio bilateral, da ordem de US$ 5o bilh�es ao ano, n�o est� � altura do potencial da parceria e pode ser fortemente expandido. Segundo afirmou o chanceler, o momento se apresenta como uma oportunidade para levar o relacionamento entre os dois pa�ses a n�veis impens�veis.

Ara�jo comentou que a rela��o do Brasil com os Estados Unidos tinha um "teto", por isso s� foi poss�vel at� hoje concretizar 10% do desejado.

A m�quina negociadora brasileira, disse o chanceler, � atrasada. Segundo ele, o Itamaraty divide os temas em �reas tem�ticas desconectadas umas das outras, o que dificulta o desenvolvimento das rela��es bilaterais - onde, no seu entender, est� o dinamismo do mundo atual. Ara�jo prometeu mudan�as. Nas rela��es bilaterais, disse ele, o foco estar� no setor privado. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.