Cinco das principais centrais sindicais do Pa�s manifestaram nesta quarta-feira, 5, rep�dio ao an�ncio, pela equipe de transi��o do governo de Jair Bolsonaro, da extin��o do Minist�rio do Trabalho (MT). Em nota conjunta, antecipada ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, disseram que o fim da pasta "� preocupante". "Para a classe trabalhadora, isto representar� um retrocesso pol�tico que vai resultar em enormes preju�zos aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e aos pensionistas", afirmaram.
A fiscaliza��o do trabalho em condi��o an�loga � escravid�o, liderada pelo MT, foi lembrada, assim como a defini��o de medidas para prevenir acidentes de trabalho. "A import�ncia e a relev�ncia pol�tica do MT s�o inquestion�veis", refor�aram.
Para os sindicalistas, a possibilidade de transfer�ncia do registro sindical para o Minist�rio da Justi�a "tem o claro prop�sito de criminalizar a a��o sindical". "O Brasil precisa de um Minist�rio do Trabalho t�cnico, forte, parceiro e protagonista na luta contra a recess�o e pela retomada do crescimento econ�mico do Pa�s, com respeito aos direitos sociais, previdenci�rios e trabalhistas da classe trabalhadora, gera��o de empregos, distribui��o de renda e inclus�o social", disse a nota.
A declara��o recente do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de que "� horr�vel ser patr�o no Brasil" foi criticada. "Reflete sua falta de considera��o e demonstra total desconhecimento da situa��o causada pela reforma trabalhista, que resultou em perda de direitos e n�o gerou empregos no Pa�s", argumentaram as centrais sindicais. "� lament�vel que, em uma na��o com 13 milh�es de desempregados, o presidente eleito fa�a tal declara��o para agradar apenas aos empres�rios, que financiaram e apoiaram sua elei��o."
Assinaram a nota a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central �nica dos Trabalhadores (CUT), a For�a Sindical, a Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).
ECONOMIA