A Petrobras dar� continuidade a pol�ticas adotadas nos �ltimos anos, durante o processo de recupera��o financeira, afirmou o diretor de Estrat�gia da companhia, Nelson Silva, que apresenta o plano estrat�gico dos pr�ximos cinco anos a analistas de mercado em teleconfer�ncia.
"Nenhuma das alavancas ser� abandonada", afirmou o executivo. A ideia � manter a pol�tica de paridade internacional de pre�os e redu��o da d�vida. O programa de parceria e desinvestimento "dar� espa�o para uma gest�o cont�nua do portf�lio", complementou o diretor.
Ele destacou ainda que "rentabilidade e redu��o dos riscos s�o palavras-chave do plano estrat�gico". O avan�o no neg�cio de g�s contribuir� para reduzir a concentra��o geogr�fica no Brasil. O mercado dom�stico sempre ser� o mais importante, mas o g�s poder� ajudar a conectar com o mercado global.
Segundo o executivo, a Petrobras vai retomar o investimento em atividades explorat�rias, ap�s anos de recuo, o que "demonstra que a empresa entra numa fase de recupera��o", segundo Silva.
Ser�o investidos "quase US$ 11 bilh�es" em explora��o de 2019 a 2023, disse o executivo. O valor equivale ao projetado no plano de 2015, ressaltou. Dos US$ 68,8 bilh�es que ser�o investidos no segmento de explora��o e produ��o, 16% ir�o para explora��o, 70% para o desenvolvimento da produ��o e 14% em infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento.
Silva destacou tamb�m que a empresa continuar� "atuando fortemente em refino", por conta da dimens�o e relev�ncia mundial do mercado de combust�veis brasileiro. No plano divulgado nesta quarta-feira, os projetos de destaque nessa �rea s�o a segunda fase da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e melhorias nas refinarias existentes para produzir derivados mais "limpos".
Na �rea de g�s natural, o executivo ressaltou que o "GNL � um ve�culo de crescimento da participa��o global da companhia", sinalizando que a empresa prev� amplia��o da exporta��o de g�s.
D�vida
Segundo Silva, a Petrobras ainda n�o atingiu o "ponto-�timo" de desalavancagem, considerando a m�trica que compara o endividamento � gera��o de caixa.
A m�trica ideal, segundo o executivo, � de menos de 1,5 vez, que deve ser atingida em 2020. Ele ainda destacou que a "redu��o da d�vida continuar�". Disse tamb�m que a for�a de trabalho ter� que se adequar aos desafios e que a nova m�trica de rentabilidade tem o objetivo a atender aos interesses de retorno aos investidores.
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