O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, determinou � equipe uma meta de corte de 50% dos recursos do Sistema S, informou ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, o economista Marcos Cintra, que vai comandar a secretaria especial da Receita Federal. Segundo ele, o processo ser� gradual, mas vai come�ar "imediatamente".
"Muito do que o Sistema S faz pode ser feito pelo mercado de forma competitiva. Preservaremos as atividades com caracter�sticas de bens p�blicos", disse. O resto das atividades, como capacita��o, o mercado atende bem, afirmou Cintra.
O futuro secret�rio avaliou que "tudo est� aberto � reavalia��o pelo futuro governo. "O presidente Jair Bolsonaro representa renova��o. E o ministro Paulo Guedes ser� o instrumento desse processo", ressaltou.
Segundo Cintra, o futuro governo no Sistema S vai desonerar a folha de sal�rios das empresas para estimular empregos. "Nossa prioridade", afirmou.
Reforma Tribut�ria
Focado na elabora��o da proposta de Reforma Tribut�ria, Cintra disse que h� muitos pontos em comum no projeto do deputado Luiz Carlos Hauly (aprovado em comiss�o especial na C�mara na semana passada) que podem ser aproveitados no futuro.
"Estou trabalhando intensamente no projeto do governo. O projeto aprovado na C�mara tem diferen�as com o que pensamos. L� na frente poderemos convergir em v�rios pontos", explicou.
Para ele, a crescente judicializa��o do sistema tribut�rio, como ocorre com o PIS/Cofins, � fruto de sua complexidade e burocracia.
O futuro secret�rio informou que a primeira tarefa do governo � tornar o sistema que existe mais funcional enquanto se discute e aprova a Reforma Tribut�ria.
"Vamos trabalhar nestas duas frentes simultaneamente", disse ele, ressaltando que no curto prazo as prioridades ser�o: simplifica��o, desburocratiza��o, melhorias nos processos e procedimentos. "H� muito que fazer para melhorar e acabar com privil�gios e garantir mais efici�ncia no mercado, nivelando o campo de atua��o entre as empresas.
Cintra previu que o setor produtivo sentir� logo as melhorias com essas medidas de curto prazo, enquanto a "reforma de fundo", que envolve quest�es federativas, que precisam ser rediscutidas, � discutida.
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