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Estado de Minas MERCADO

MRV faz segundo IPO em 2018, agora com empresa de galp�es

Lan�amento das a��es da Log Commercial Properties ocorre nesta sexta-feira, na B3. Expectativa � usar a entrada de recursos para expandir projetos para mais quatro estados


postado em 21/12/2018 06:00 / atualizado em 21/12/2018 08:16

Especializada em galpões logísticos no segmento de alto padrão, a empresa tem hoje no comércio eletrônico a metade de suas locações (foto: Divulgação/LOG Commercial Properties )
Especializada em galp�es log�sticos no segmento de alto padr�o, a empresa tem hoje no com�rcio eletr�nico a metade de suas loca��es (foto: Divulga��o/LOG Commercial Properties )

S�o Paulo - Um dia depois de confirmada a elei��o de Jair Bolsonaro (PSL), a Log Commercial Properties confirmou por meio de fato relevante sua inten��o de levar a empresa para o mercado de capitais. Hoje ocorre o IPO (sigla em ingl�s para oferta inicial de a��es) na B3, a bolsa paulista. Esta ser� a segunda abertura de capital no ano de uma empresa da fam�lia Menin. A primeira foi em abril, com a negocia��o dos pap�is do Banco Inter.

A LOG Commercial Properties, empresa do grupo MRV Engenharia fundada por Rubens Menin h� 10 anos, atua na �rea de incorpora��o, constru��o e loca��o de �reas comerciais. Suas opera��es est�o distribu�das por 28 cidades, em nove estados. Menin pretende levar a opera��o para mais quatro estados at� 2023, quando planeja chegar a 2 milh�es de metros quadrados.

Para o empres�rio, a elei��o de Bolsonaro e as diretrizes tra�adas pela sua equipe econ�mica, pilotada por Paulo Guedes, d�o a seguran�a de que o momento do IPO � o correto. Menin acredita que os indicadores de 2018 j� s�o muito positivos para esse mercado, tanto no que diz respeito � demanda quanto na taxa de vac�ncia. “Por isso decidimos que a hora de investir � agora”, afirma.

Especializada em galp�es log�sticos no segmento chamado de “triple A” (alto padr�o), a empresa tem hoje no com�rcio eletr�nico a metade de suas loca��es. S�rgio Fischer, CEO da companhia, explica que nesse segmento do varejo, que vem apresentando altas taxas de crescimento, � cada vez mais importante que as empresas tenham seus centros de distribui��o pr�ximos aos grandes mercados consumidores. Por isso, esse dever� ser um neg�cio que continuar� a apresentar boas taxas de expans�o, avalia o executivo.

A empresa terminar� 2018 com 150 mil metros quadrados de novos contratos de loca��o. A demanda por esses espa�os, explicam os executivos, � t�o alta que os galp�es de Fortaleza e Goi�nia, por exemplo, entregues h� cinco anos, t�m apresentado at� hoje ocupa��o m�xima.

“S�o Paulo e Rio de Janeiro est�o bem abastecidos, mas a realidade no Brasil � bem diferente. Agora, com a economia crescendo, ser�o necess�rios de 1 milh�o a 2 milh�es de metros quadrados por ano”, diz Menin.

Segundo Fischer, o Brasil tem atualmente por volta de 13 milh�es de metros quadrados de galp�es – 80% dessa �rea est�o concentrados no Rio de Janeiro e em S�o Paulo. “Para se ter uma ideia de como falta oferta, o M�xico conta hoje com aproximadamente 60 milh�es de metros quadrados. A diferen�a � enorme”, alerta o CEO.

Um dos diferenciais da LOG Commercial Properties � a sua atua��o desde a fase de projeto – os chamados greenfields –, aproveitando o know-how do grupo na �rea da constru��o civil.

Como oferece apenas galp�es de alto padr�o, se diferencia ao ter no portf�lio apenas projetos j� desenvolvidos a partir de caracter�sticas espec�ficas para esse tipo de constru��o, como p�-direito, ventila��o, ilumina��o e piso apropriados para esse tipo de uso. Outra caracter�stica dos galp�es da companhia � que todos s�o de propriedade da LOG – n�o h� parceria com investidores externos.

“Menos de 10% dos galp�es no Brasil t�m qualidade. Paga-se menos de aluguel por esses espa�os, mas como as caracter�sticas dos projetos s�o inadequadas, � preciso locar uma �rea maior. Por isso, a despesa acaba sendo maior”, explica Fischer.

Segundo Menin, o mercado brasileiro tem essa caracter�stica porque durante muito tempo, com o custo do dinheiro muito alto no pa�s, esses projetos foram pouco atraentes, j� que a demanda por recursos � grande. “Como esse � um neg�cio de capital intensivo e o custo do capital era proibitivo, n�o havia atratividade”, comenta.


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