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Estado de Minas ECONOMIA

Sistema S n�o deve resistir �s mudan�as, diz Afif, do Sebrae


postado em 21/12/2018 08:00

O Futuro assessor especial do novo minist�rio da Economia do governo Jair Bolsonaro e atual presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, defendeu a revis�o do modelo do Sistema S com a ado��o de metas de gest�o para as entidades. Em entrevista ao Estad�o/Broadcast, Afif disse que as entidades que integram o Sistema S t�m que estar alinhadas com as pol�ticas p�blicas do governo para um melhor uso dos recursos dispon�veis, inclusive o Sebrae.

"O Sistema tem que participar das mudan�as e n�o resistir a elas", disse Afif. Segundo ele, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou claro em encontro com industriais que o novo governo vai mexer na estrutura de representa��o do Sistema. Ele ressaltou que a legisla��o trabalhista mexeu no sistema sindical dos trabalhadores, cortou o imposto sindical de trabalhadores e dos empres�rios, mas remanesceu o sistema sobre o qual as confedera��es desde 1940 mant�m o dom�nio.

"Est� na hora de mudar. � o momento de rever", disse. Na sua avalia��o, � natural a pol�mica em torno do tema que surgiu depois que Paulo Guedes disse que o novo governo iria "meter a faca" no sistema S. "Levanta o problema e sa�mos em busca da solu��o. S�o quase 80 anos que precisam ser revistos". Para Afif, a declara��o que Guedes fez foi o in�cio de abertura de di�logo de mudan�as.

O Sistema S � formado por entidades como o Sesi (Servi�o Social da Ind�stria), o Sesc (Servi�o Social do Com�rcio), o Senai (Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial), o Senar (Servi�o Nacional de Aprendizagem Rural) e o Senat (Servi�o Nacional de Aprendizagem do Transporte). Uma parte das contribui��es e tributos que as empresas pagam sobre a folha de pagamento � repassada a essas entidades. O dinheiro deve ser usado para treinamento profissional, assist�ncia social, consultoria, pesquisa e assist�ncia t�cnica. Neste ano, foram repassados R$ 17,1 bilh�es.

Afif afirmou que a revis�o do Sistema vai na dire��o de uma an�lise de custo e benef�cio dos recursos aplicados, j� que hoje cada entidade atua na sua �rea isolada e n�o h� uma sincroniza��o com a a��o do governo. "N�o significa que v�o acabar os cursos, mas tem que fazer uma an�lise do custo benef�cio de quanto eu gasto para formar quantas pessoas", ponderou. O Sesi e o Senai calcularam que o impacto de uma redu��o de 30% nos recursos para o sistema representaria corte de 1,1 milh�o de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo Senai por ano e 498 mil vagas para alunos do ensino b�sico ou na educa��o de jovens e adultos do Sesi.

Afif e Guedes s�o amigos h� mais de 30 anos. Guedes, inclusive, coordenou o plano de governo de Afif quando foi candidato � Presid�ncia da Rep�blica.

Simples. Afif criticou propostas de mudan�as no Simples, sistema simplificado de cobran�a de tributos para pequenas e m�dias empresas. Ele afirmou que "economistas de planilha" prop�em mudan�as no Simples sem ter a no��o da realidade. "Aquilo que falaram � besteira porque sempre consideram o Simples ren�ncia fiscal e o Simples n�o �. � um regime especial constitucional", disse. A Receita Federal calcula que o Simples faz o Pa�s abrir m�o de R$ 80,6 bilh�es em impostos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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