Austin Rating avalia que arrecada��o refor�a avan�o lento do PIB

A arrecada��o federal, que em novembro acumulou R$ 1,315 trilh�o no ano, enquanto farol que lan�a luz sobre os dados econ�micos refor�a a retomada lenta da economia, real�ando a condi��o de que o pior da dificuldade econ�mica do Pa�s ficou para tr�s, avalia o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Em novembro a Receita Federal entesourou R$ 119,420 bilh�es, o que em termos nominais representa uma queda de 9,44% na compara��o com os R$ 131,880 bilh�es arrecadados em outubro. Mas como indicador prospectivo de crescimento se alinha �s proje��es existentes no mercado que apontam para uma expans�o de 3% em 2019.

"A arrecada��o � um indicador que consegue medir a linha final da economia, que s�o a produ��o e o consumo Imposto sobre Importa��o (II), Imposto de Renda Pessoa Jur�dica (IRPJ) e Contribui��o Sobre Lucro L�quido (CSLL)", disse o economista. O chefe do Centro de Estudos Tribut�rios da Receita Federal, Claudemir Malaquias, confirmou a avalia��o de Agostini ao afirmar que a arrecada��o do IRPJ/CSLL cresceu 33,7% em novembro.

Enquanto farol que lan�a luz sobre a �rea fiscal, a arrecada��o federal ao longo do ano at� novembro � insuficiente para conter o d�ficit prim�rio. "N�o � suficiente para colocar as contas p�blicas em ordem", disse o chefe do Departamento Econ�mico da Austin Rating. A proje��o dele para o resultado prim�rio do governo federal em 2019 � de um d�ficit da ordem de R$ 50 bilh�es caso o governo obtenha �xito no processo de privatiza��es e concess�es.

"Para o governo n�o ter que vir a aumentar impostos, ele vai ter que ter sucesso nas reformas e nas concess�es porque o efeito caixa da reforma da Previd�ncia, por exemplo, n�o � imediato. � de longo prazo", disse Agostini. Para ele, a aprova��o da reforma da Previd�ncia ser� positiva para a arrecada��o na medida em que, em ela ocorrendo, vai se gerar um ambiente econ�mico de maior confian�a e que acabar� por valorar os ativos a serem privatizados.