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Estado de Minas ECONOMIA

Montadoras reagem em 2018, mas ociosidade das f�bricas est� em 40%


postado em 25/12/2018 08:57

Depois de um crescimento de cerca de 15% nas vendas deste ano - a segunda alta consecutiva ap�s quatro anos de queda -, a ind�stria automobil�stica come�a 2019 mais otimista e com previs�o de novo resultado positivo. O mercado em recupera��o, por�m, n�o � suficiente para reverter a ociosidade, hoje de 40%. Isso significa que h� uma sobra de capacidade de produ��o de 2 milh�es de ve�culos por ano nas f�bricas do Pa�s.

Essa ociosidade � cara para as montadoras porque edif�cios e equipamentos parados ou subutilizados precisam de manuten��o. Ao mesmo tempo em que precisa lidar com ativos ociosos, a ind�stria enfrenta uma revolu��o com a chegada de carros el�tricos e aut�nomos, a digitaliza��o das f�bricas e revendas virtuais - processos que exigem elevados investimentos.

A capacidade produtiva brasileira est� em cerca de 5 milh�es de unidades anuais desde 2014. Um ano antes, as montadoras tinham batido recorde de 3,7 milh�es de ve�culos produzidos, ap�s quase uma d�cada de crescimento cont�nuo, e projetavam vender mais de 5 milh�es de unidades (entre nacionais e importados) a partir de 2017.

Diante dessas expectativas, as empresas investiram em aumento de capacidade com base em uma demanda crescente. Esse movimento tamb�m teve ajuda das marcas premium Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes-Benz, que abriram f�bricas no Pa�s para escapar da taxa��o extra imposta aos ve�culos importados pelo programa Inovar-Auto, encerrado em 2017.

O c�lculo da capacidade instalada considera a jornada em dois turnos em cada f�brica, com jornada di�ria de 8 horas, 250 dias por ano, segundo a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea).

A recess�o, contudo, freou o avan�o do setor. Em 2016, a produ��o recuou a 2,17 milh�es de ve�culos, voltando aos n�veis de 12 anos antes. A retomada come�ou no ano passado, quando atingiu 2,7 milh�es de ve�culos (comerciais leves, caminh�es e �nibus). Neste ano a produ��o dever� crescer 11%. S� n�o ser� melhor porque as exporta��es para a Argentina (que fica com 70% das vendas externas) e para o M�xico, principais clientes brasileiros, tiveram forte retra��o.

"O mercado deve fechar 2018 perto de 3 milh�es de unidades e, em 2019, poderemos chegar a 3,1 milh�es apesar da j� esperada queda nos volumes para a Argentina", prev� Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford.

A pequena melhora n�o deve ter resultados significativos na gera��o de empregos, embora as empresas j� tenham anunciado contrata��es. Caso da Mercedes-Benz, que abriu 600 vagas tempor�rias em S�o Bernardo, no ABC, para voltar a operar em dois turnos. A f�brica da Fiat em Betim (MG) tamb�m pode ampliar a m�o de obra com o in�cio da produ��o de um novo ve�culo em 2019, diz o presidente da FCA Fiat Chrysler, Antonio Filosa.

A Ford e a Volkswagen t�m espa�o para elevar a produ��o, ainda sem contratar. No caso da Ford, a unidade do ABC opera com metade de sua capacidade. "Se precisarmos ampliar a produ��o, faremos sem contratar", diz o presidente do grupo na Am�rica do Sul, Lyle Watters. Pablo Di Si, que comanda a Volks, diz que a unidade Curitiba pode ir a dois turnos a partir de 2019 com a produ��o do T-Cross. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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