D�lar tem alta generalizada com vendas de Natal e perspectiva de alta de juros

O d�lar registrou fortes ganhos ante moedas pares e emergentes em meio a recupera��o das bolsas de Nova York, vendas no varejo acentuadas e perspectiva de continuidade de eleva��es de juros nos EUA diante da acelera��o do petr�leo e manuten��o do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no cargo como presidente da institui��o.

Lojistas entregaram o maior crescimento de vendas entre varejistas nos Estados Unidos nos �ltimos seis anos, apontam dados preliminares do Mastercard SpendingPulse, com um avan�o de 5,1% entre 1� de novembro e 24 de dezembro na compara��o com igual per�odo do ano passado. Essa conta exclui apenas a comercializa��o de autom�veis.

Fortes dados econ�micos refor�am o argumento de que o Federal Reserve seja mais agressivo na pol�tica monet�ria. As expectativas de taxas mais altas tendem a impulsionar o d�lar, o que se torna mais atraente para os investidores em busca de rendimento quando as taxas sobem. Contribui tamb�m para esta perspectiva o avan�o de 8% do petr�leo, o que eleva a expectativa de acelera��o da infla��o.

A perspectiva de avan�o de juros ganhou for�a tamb�m depois que o diretor do Conselho de Assuntos Econ�micos da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que o emprego de Jerome Powell como presidente do Federal Reserve est� "100% seguro". Sua fala veio depois que a rede de TV americana CNN divulgou que assessores tentam marcar uma reuni�o entre o presidente americano, Donald Trump, e Powell, o que gerou preocupa��o em torno da possibilidade de Trump for�ar um pedido de demiss�o do dirigente, uma vez que o presidente americano n�o tem poupado cr�ticas em rela��o aos apertos monet�rios em seu pa�s.

A moeda norte-americana tamb�m se beneficiou de uma recupera��o antecipada nas a��es dos EUA, depois que uma forte venda na segunda-feira colocar o Dow Jones e o S&P; 500 � beira de um territ�rio baixista. Hoje, as bolsas de Nova York subiram em torno de 5%, registrando o maior desempenho di�rio desde 2009.

No fim dos neg�cios em Nova York, o d�lar subia a 111,31 ienes, de 110,33 ienes na segunda-feira, e o euro recuava a US$ 1,1356, de US$ 1,1420.