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Estado de Minas ECONOMIA

Bolsas dos EUA disparam quase 5%


postado em 27/12/2018 07:20

O retorno do feriado de Natal em Wall Street foi de al�vio. Depois da turbul�ncia da �ltima segunda-feira, causada pelas amea�as do presidente americano, Donald Trump, ao comando do Federal Reserve (o banco central dos EUA), as bolsas de Nova York tiveram ontem as maiores altas em quase dez anos.

Por tr�s de todo o otimismo que imperou ontem, esteve o pedido do presidente americano para que os investidores voltassem �s compras de a��es depois da onda de vendas que levou os dois principais �ndices nova-iorquinos - o Nasdaq, de empresas de tecnologia, e o S&P; 500, que re�ne as principais companhias dos EUA - a uma queda de 20% em rela��o ao �ltimo "pico".

No preg�o de ontem, o �ndice Dow Jones - que funciona como uma esp�cie de term�metro da economia americana - ganhou 1.086 pontos e fechou em alta de 4,98%, aos 22.878 pontos. Foi a primeira vez na hist�ria que esse indicador subiu mais de mil pontos em um �nico dia. O S&P; 500 teve ganhos de 4,96%, para 2.467 pontos, enquanto o Nasdaq saltou 5,84%, para 6.554 pontos. O resultado dos preg�es foi o melhor desde mar�o de 2009.

O cen�rio de "terra arrasada" de Wall Street na �ltima segunda-feira mobilizou a Casa Branca durante o feriado. O governo buscou acalmar os �nimos dos investidores. No dia de Natal, Trump tentou apaziguar as tens�es entre seu governo e o Federal Reserve. Apesar de o presidente ter feito novas cr�ticas � autoridade monet�ria, ele voltou a indicar que n�o pretende demitir Jerome Powell do comando do Fed.

O presidente tamb�m fez elogios ao secret�rio do Tesouro americano, Steven Mnuchin, e exaltou os resultados de empresas americanas para fazer os investidores voltarem �s compras. "Temos as maiores empresas do mundo e elas est�o indo muito bem. Elas t�m tido n�meros recordes. Ent�o, acho que � uma tremenda oportunidade para comprar. Realmente � uma �tima oportunidade para comprar a��es", disse.

O pedido de Trump repercutiu nos mercados americanos desde o in�cio do dia, mas, na reta final do preg�o, gerou uma acelera��o das compras que fez os principais indicadores atingirem sucessivas m�ximas.

"Espero que haja um al�vio nos mercados esta semana. No entanto, muitas preocupa��es centradas em Washington ainda est�o presentes", disse o gerente de portf�lio do US Bank Wealth Management, Eric Wiegand. Pensando nessas preocupa��es, o diretor do Conselho de Assuntos Econ�micos da Casa Branca, Kevin Hassett, veio a p�blico para dizer que a perman�ncia de Powell � frente do Fed est� "100% garantida".

"Assistimos anteriormente a per�odos semelhantes de turbul�ncia nos mercados. An�ncios de uma economia forte geralmente n�o conseguem vencer uma batalha quando se trata de medo. O tempo e o progresso econ�mico cont�nuo, no entanto, devem ser as �nicas coisas que funcionam", disse o estrategista-chefe de a��es americanas do Citi, Tobias Levkovich.

Os ganhos foram liderados pelo setor de energia. O forte avan�o dos pre�os do petr�leo ajudou nos ganhos, com a a��o da Chevron em alta de 6,34% e o papel da ExxonMobil com ganho de 4,78%.

Ibovespa. O comportamento do Ibovespa ontem pode ser dividido em duas partes. Pela manh�, o �ndice abriu em queda como resultado de um ajuste ao forte recuo dos �ndices norte-americanos na segunda-feira - feriado em S�o Paulo, mas n�o em Nova York. � tarde, por�m, a perda foi amenizada pela recupera��o das bolsas dos EUA e pelo avan�o do petr�leo, em um dia de notici�rio fraco no cen�rio dom�stico.

Por volta das 12 h, quando ainda se ajustava � queda dos mercados internacionais no dia 24, a Bolsa ca�a 1,59%. No fim do dia, ap�s a melhora do humor no exterior, fechou em baixa de 0,65%, aos 85.136 pontos.

D�lar. O d�lar seguiu o mercado externo e fechou valendo R$ 3,9226 (+0,95%), a maior cota��o em um m�s. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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