Novaes: fundos, meios de pagamento, seguro, cr�dito PF e PME s�o joias da coroa

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, revelou quais �reas da institui��o s�o consideradas "joias da coroa" e, portanto, devem ser preservadas com a abertura de capital ou forma��o de parcerias, mas n�o entrou em detalhes sobre quais �reas ser�o alvo de desinvestimentos.

Segundo ele, as �reas de administra��o de fundos, meios de pagamento, seguridade, cr�dito a fam�lias e a pequenas e m�dias empresas s�o rent�veis. "J� o grande atacado n�o tem o mesmo retorno que o varejo", considerou, sem especificar quais �reas seriam deficit�rias.

Novaes repetiu que as �reas a serem preservadas s�o aquelas que tenham sinergia com a atividade principal do banco. O novo presidente n�o quis entrar em maiores detalhes sobre essas opera��es de venda ou parceria porque o BB � uma companhia listada na Bolsa de Valores.

Ele disse ainda que uma das metas da sua gest�o � fazer com que a rentabilidade do BB seja inclusive maior que dos concorrentes privados. "O objetivo � maximizar o ganho. E como a Uni�o recebe dividendos e impostos, ela ser� duplamente beneficiada", projetou.

Segundo Novaes, ainda n�o h� uma decis�o do banco sobre a devolu��o para o Tesouro Nacional de cerca de R$ 8,1 bilh�es em Instrumentos H�bridos de Capital e D�vida (IHCD). Ele lembrou que esse capital pode ser necess�rio para que o BB cumpra os requisitos de patrim�nio exigidos pelo Acordo de Basileia.

"Essa quest�o precisa ser olhada. Ainda n�o tive tempo de verificar se o banco possui uma folga (de capital) nessa quest�o. N�o h� d�vida de que essa devolu��o seria vantajosa para a Uni�o, mas isso s� ir� acontecer se n�o comprometer a capacidade do banco", completou.