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Estado de Minas ECONOMIA

Novos investidores do Tesouro Direto triplicam com taxa zero de bancos


postado em 14/01/2019 13:42

Depois de os grandes bancos zerarem as taxas para aplica��o no Tesouro Direto no segundo semestre do ano passado, o n�mero de novos investidores no programa de compra e venda de t�tulos do governo federal praticamente triplicou de l� para c�. O volume de novos aplicadores, que andava estacionado em 11 mil ao m�s h� pelo menos dez meses consecutivos, saltou para perto de 32 mil em setembro, imediatamente ap�s o an�ncio em massa das institui��es financeiras.

Os bancos isentaram as taxas de administra��o dos aportes dentro da plataforma do Tesouro Direto, uma pr�tica que j� era adotada pelas corretoras independentes e, na avalia��o dos especialistas, tido como um dos principais atrativos at� ent�o para a expans�o da base de investidores nessas plataformas.

Em setembro, m�s em que Ita�, Santander e Banco do Brasil anunciaram a isen��o nas taxas (o Bradesco foi o primeiro a aderir � onda, em junho de 2018), foram veiculados comerciais na TV e na internet sobre a medida. Com isso, segundo o Tesouro Direto, o n�mero de novos investidores ativos mensais bateu recorde hist�rico de 31.911 e se manteve, na m�dia, na casa de 29 mil novos aplicadores at� novembro, �ltimo m�s que consta com divulga��o por parte do governo.

Segundo o gerente da plataforma, Paulo Marques, a publicidade feita pelas institui��es financeiras impulsionou a procura pelo produto. "A forte divulga��o do Tesouro Direto em setembro fez com que a procura fosse generalizada, mesmo nas corretoras que j� n�o cobravam taxas", afirma.

Ele acredita que, como indicam dados preliminares de dezembro e janeiro, que mostram uma forte demanda do p�blico, o n�mero de investidores ativos no Tesouro Direto deve superar em breve o n�mero de quem aposta na Bolsa. Segundo dado de novembro, 752 mil pessoas aplicavam recursos no programa, frente a 810 mil na B3, em dezembro.

"Os custos ficaram ainda menores para se investir em t�tulos p�blicos. Quando o investidor conhece o produto, que entrega boa rentabilidade e � o mais seguro do mercado, ele muda de refer�ncia quando vai procurar outras aplica��es de renda fixa", afirma.

Cust�dia

Outra boa not�cia deve atrair ainda mais investidores nos pr�ximos meses, segundo Marques. Em dezembro, a taxa de cust�dia, obrigat�ria e cobrada pela B3, caiu de 0,30% para 0,25% ao ano. Segundo c�lculos do coordenador do Laborat�rio de Finan�as do Insper, Michael Viriato, a economia com as taxas pode ser relevante no longo prazo.

Considerando um investidor que aporte mensalmente R$ 100 em um t�tulo p�blico com uma rentabilidade de 9% ao ano, antes das redu��es - com uma taxa de 0,5% da institui��o financeira e uma cust�dia de 0,3% da B3 -, ele acumularia R$ 339.847 mil em 40 anos. Com apenas os 0,25% atualmente cobrados, o ac�mulo seria de R$ 394.220 no mesmo per�odo, uma diferen�a de R$ 54.373.

O movimento de alta na procura pelos pap�is tamb�m foi refor�ado pela rentabilidade atrativa dos t�tulos durante o per�odo eleitoral. Com a varia��o nas taxas de juros de mercado no per�odo, alguns t�tulos p�blicos chegaram a superar o desempenho do Ibovespa em 2018.

Viriato acredita que o salto no n�mero de investidores tenha rela��o direta com a rentabilidade que eles apresentaram no per�odo.

Segundo ele, os ganhos expressivos podem ter gerado um "boca a boca" entre os investidores, levando um aumento na procura pelos t�tulos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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