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Estado de Minas ECONOMIA

Setor quer que al�quota do Reintegra suba de 0,1% para 2% a 3%, diz IABr


postado em 29/01/2019 17:10

Ap�s almo�o com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente executivo do Instituto A�o Brasil, Marco Polo de Mello, defendeu o aumento do incentivo previsto no Reintegra, programa que garante devolu��o de cr�dito tribut�rio aos exportadores. A al�quota do programa est� em 0,1%, segundo ele, e o setor defende a volta para um patamar entre 2% e 3%. O corte do Reintegra fez parte da pol�tica do governo Michel Temer de diminuir os incentivos tribut�rios.

O presidente do Instituto A�o Brasil manifestou especial preocupa��o com o risco de uma redu��o do Imposto de Importa��o do a�o - hoje em m�dia de 12% - pela equipe econ�mica. "� uma temeridade reduzir o Imposto de Importa��o sem resolver o problema do Custo Brasil", disse ele.

Marco Polo disse que o setor n�o � contra a amplia��o da abertura comercial desde corrigidas as "anomalias competitivas".

O dirigente destacou que o Brasil n�o pode ser considerado uma economia fechada e que o resto do mundo est� se fechando.

"N�o queremos nenhum grau de protecionismo, mas a possibilidade de competir em igualdade de condi��es com os importados", afirmou ele, destacando que a ind�stria investe, se capacita, e o importado � que � beneficiado.

"Explicamos a situa��o atual para o Paulo Guedes", disse ele.

Durante almo�o, os representantes do setor apresentaram mapa mostrando que o Am�rica Latina e o Brasil � o �nico local do mundo que est� aberto no setor. Segundo ele, a decis�o da Uni�o Europeia de impor novas barreiras ao a�o brasileiro j� estava no radar e representa um efeito domin� puxado por outros pa�ses. "A China aumentou a exporta��o de a�o em 28% para a Am�rica Latina", reclamou.

O dirigente disse que fez uma brincadeira com Guedes ao apresentar um desenho em que mostra o Brasil com um "piano nas costas de encargos trabalhistas e um grilh�o de elevada carga tribut�ria" e ao lado um grito de "corra que o chin�s vem ai". Essa foi uma frase dita pelo ministro durante a sua posse. "Espero que ele que n�o esque�a o que disse", afirmou Marco Polo.

Ele lembrou que impostos cumulativos no sistema tribut�rio brasileiros s�o elevados diminu�do a competitividade do produto nacional. Segundo ele, o produto nacional tem uma perda de competitividade em US$ 80 d�lares por tonelada. Ele destacou que o excedente "monumental" que existe hoje de a�o de 550 milh�es de toneladas no mundo. Para efeito de compara��o, ele citou que o Brasil tem capacidade de produ��o 50 milh�es de toneladas. Ele reclamou tamb�m que as empresas brasileiras que investiram muito nos �ltimos anos est�o alijadas do desenvolvimento do setor de �leo e g�s no Brasil.

O secret�rio de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, disse ap�s o encontro que o almo�o foi de di�logo. Segundo ele, o setor n�o fez nenhum pedido ao governo. Questionado sobre pedido de incentivos, o secret�rio destacou que o mantra do governo � sem subs�dios, incentivos, prote��o e sem mais gastos. Segundo ele, a estrat�gia de defesa do Brasil para as barreiras da Uni�o Europeia ser� discutida em outro momento.


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