Fomentar o e-commerce, testar novos formatos de loja e apostar em meios de pagamento digitais est�o na agenda do GPA para 2019. O presidente da companhia, Peter Estermann, diz que a meta � se manter na lideran�a da venda online de alimentos.
"No e-commerce alimentar, o neg�cio tem de ser vi�vel. A �ltima linha (lucro) tem de ser positiva", diz o executivo, que aponta o custo log�stico brasileiro como principal desafio.
Para reduzir os custos, a companhia come�ou a entregar pedidos do e-commerce usando mercadorias de lojas pr�ximas � casa dos consumidores. O modelo funciona atualmente em 70 lojas e a meta � mais que dobrar, para 150.
Tamb�m para driblar o desafio log�stico, o GPA resolveu testar a transforma��o de um de seus hipermercados em um mini centro de distribui��o. O projeto piloto na regi�o do Morumbi, em S�o Paulo, pode servir para ajudar a empresa a expandir o e-commerce e viabilizar o avan�o dos mercadinhos. As lojas de pequeno porte, abertas com as bandeiras Minimercado Extra e Minuto P�o de A��car, precisam de abastecimento frequente.
Ao mesmo tempo, a companhia se aproxima de startups e busca incrementar o uso de aplicativos. Em dezembro, o GPA comprou o aplicativo de entregas James Delivery, mirando ter seu pr�prio "super app". A express�o ficou famosa por conta do sucesso na China de aplicativos como o We Chat, capazes de resolver diversos tipos de necessidade dos consumidores, de pedir comida a chamar um t�xi ou fazer pagamentos.
Os esfor�os no mundo digital incluem a inten��o de lan�ar uma plataforma pr�pria de pagamento. Na Via Varejo, h� planos para lan�amento de uma carteira digital at� o fim deste ano, projeto que resulta da parceria com a fintech AirFox.
Formatos. O GPA acelerou os testes de novos formatos de loja. No momento, est� tamb�m em fase piloto uma combina��o de mercadinho com drogaria. A primeira loja fica no bairro da Mooca, em S�o Paulo.
Segundo o presidente Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Eduardo Terra, a corrida do ouro do varejo online de alimentos est� s� come�ando. Ele calcula que o online � menos de 1% do varejo de alimentos como um todo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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