Ap�s ser recebido pelo vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, no Pal�cio do Planalto, o presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que vai realizar uma assembleia nacional, no pr�ximo dia 20, a fim de organizar os trabalhadores para a "resist�ncia" da reforma da Previd�ncia. Ele considera que o texto preliminar da proposta, revelado pelo Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), retira direitos.
Em novembro, durante ato a favor do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Freitas disse que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito com menos de 30% dos votos do povo brasileiro e que a CUT n�o o reconhecia como presidente da Rep�blica. Um m�s depois, voltou atr�s e disse que Bolsonaro foi eleito por 57 milh�es de pessoas e que a CUT iria procurar o governo para negociar os interesses dos trabalhadores.
Nesta quinta-feira, 7, segundo o presidente da CUT, Mour�o evitou entrar no m�rito dos termos da reforma da Previd�ncia e sugeriu que o debate deve ser feito no Congresso Nacional. A reuni�o foi solicitada pela CUT e pelo Sindicato dos Metal�rgicos do ABC quando Mour�o estava interinamente na Presid�ncia da Rep�blica, mas acabou adiada para esta semana.
"Viemos perguntar qual �, de fato, a proposta do governo. Toda vez tem uma not�cia diferente. Se a proposta � de capitaliza��o, n�o temos concord�ncia sobre isso. E, se � essa a proposta, tem que ser levada para ser discutida com a sociedade", disse o presidente da CUT.
Para Freitas, o regime de capitaliza��o favorece o capital financeiro nacional e internacional e impede que o trabalhador receba aposentadoria e benef�cios de assist�ncia social. "Da forma que est� sendo colocada (a reforma), retira direitos."
A capitaliza��o � uma esp�cie de poupan�a que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro, na qual o dinheiro � investido individualmente. O modelo atual � o de reparti��o, no qual quem contribui paga os benef�cios de quem j� est� aposentado.
Freitas tamb�m disse que n�o concorda com a ideia da carteira de trabalho verde e amarela, proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "Uma coisa � emprego, outra � bico, n�o vamos confundir", criticou.
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