A recupera��o ainda lenta da economia e o avan�o na ocupa��o via informalidade no mercado de trabalho explicam o crescimento modesto na infla��o de servi�os, avaliou Pedro Kislanov da Costa, analista do Sistema Nacional de �ndices de Pre�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
"Teve redu��o da taxa de desocupa��o, mas a massa salarial continua est�vel. Essa recupera��o � calcada na informalidade. As pessoas t�m cautela ainda na hora de consumir, por isso a gente nota um crescimento nos servi�os (na infla��o de servi�os), mas ainda � moderado", disse Costa.
A queda nas tarifas a�reas desacelerou a infla��o de servi�os de 0,62% em dezembro para 0,50% em janeiro, dentro do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa acumulada em 12 meses pela infla��o de servi�os aumentou de 3,36% em dezembro de 2018 para 3,71% em janeiro de 2019.
Quanto � infla��o de bens e servi�os monitorados pelo governo, houve acelera��o de -0,89% em dezembro para 0,05% em janeiro. Os pre�os dos combust�veis ca�ram menos, enquanto houve reajuste em tarifas de transporte p�blico.
A taxa da infla��o de monitorados acumulada em 12 meses diminuiu de 6,20% em dezembro para 6,04% em janeiro, o menor patamar desde julho de 2017, quando estava em 4,72%.
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