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Estado de Minas ECONOMIA

Supermercados t�m alta menor de faturamento


postado em 09/02/2019 09:28

As vendas dos supermercados cresceram menos do que o previsto. No in�cio de 2018, a Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras) previa aumento de 3% em termos reais no faturamento anual do setor. Em julho, depois da greve dos caminhoneiros, revisou a proje��o para 2,53% de crescimento real. Os dados finais do ano passado revelam que a taxa real foi bem menor, n�o passando de 2,07%, ligeiramente superior � do primeiro semestre (2%), sempre descontando a infla��o.

A Abras atribui essa evolu��o � greve dos caminhoneiros, que teve um efeito muito mais profundo na economia do que geralmente se pensa, e �s incertezas que cercaram o per�odo eleitoral, que teriam afetado a confian�a dos consumidores.

Esses fatores certamente influ�ram, mas se deve levar em conta tamb�m que o desemprego continua em patamar ainda elevado, contendo a renda de milhares de fam�lias, obrigadas a sacrificar at� a compra de produtos essenciais. Embora muitos milhares tenham reconquistado suas coloca��es, os sal�rios pagos, em m�dia, foram reduzidos, em fun��o direta da maior oferta de m�o de obra, o que afetou o padr�o de consumo das fam�lias.

N�o se pode deixar de considerar ainda que, como mostraram os dados do IBGE, o item Alimentos teve aumento de 40,04% em 2018, enquanto o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 3,75%. Essa alta afetou o consumo, incluindo o de alguns produtos importantes para a mesa do brasileiro.

H� um dado, citado pela Abras, que confirma esse quadro. No m�s de dezembro, as vendas dos supermercados tiveram alta real de 3,93%, como consequ�ncia direta de novos empregos criados e do pagamento do 13.� sal�rio, que fortaleceram sensivelmente as vendas no fim de ano.

Apesar da frustra��o em 2018, a Abras � otimista com rela��o a 2019, ano para o qual voltou a projetar crescimento real de vendas de 3%. A entidade confia em que, com a posse do novo governo, comprometido com medidas econ�micas que sustentem o crescimento, tais como controle de gastos p�blicos e simplifica��o tribut�ria, haver� melhora do ambiente de neg�cios. Isso pode ter impacto positivo nos n�veis de emprego e de renda, com efeitos diretos sobre as vendas.


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