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Estado de Minas ECONOMIA

Volume de d�vidas cai 0,29% e inadimpl�ncia cresce 2,42%, dizem CNDL e SPC Brasil


postado em 12/02/2019 12:03

O volume total de d�vidas no Brasil recuou 0,29% em janeiro, ap�s ter avan�ado 2,75% em dezembro, indicando um menor apetite dos consumidores em contrair novas d�vidas. Por outro lado, no entanto, a inadimpl�ncia cresceu 2,42%. A boa not�cia, segundo o Indicador de Inadimpl�ncia da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil), � que os atrasos nos pagamentos avan�aram em janeiro a uma taxa inferior � de 4,41% apurada no �ltimo m�s de 2018.

Os segmentos que pesaram para a queda da inadimpl�ncia em janeiro foram os do com�rcio e comunica��o, que registraram queda de 7%.

Para o presidente da CNDL, Jos� Cesar da Costa, o problema da inadimpl�ncia, que cresceu muito nos anos mais recentes, ainda est� longe de ser resolvido. "Mas j� se observa uma tend�ncia de acomoda��o, que pode ser um pren�ncio de melhora na capacidade de pagamento das fam�lias", explica.

De acordo com ele, este cen�rio s� deve mudar quando a retomada da economia for percebida de fato pelos consumidores. Ou seja, com a cria��o de novos empregos e o aumento da renda.

Em n�meros absolutos, em janeiro o Brasil tinha 62,080 milh�es de negativados. Ou seja, 40% da popula��o acima de 18 anos encontrava-se com seus nomes sujos. No Sudeste, o n�mero de negativados chegou a 26,5 milh�es ou 40% da popula��o adulta local. O contingente tamb�m � grande no Nordeste, com 16,7 milh�es de inadimplentes ou 41% da popula��o adulta.

No Sul s�o 8,3 milh�es de consumidores com seus CPFs sob restri��es ou 36% da popula��o - a menor entre as regi�es. J� no Centro-oeste, de acordo com a CNDL e SPC Brasil, o volume de negativados � de 5 milh�es. No Norte, os negativados somam 5,6 milh�es, sendo a maior propor��o adulta local, com 46%.

Na avalia��o da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor, que agora come�a a livrar-se de d�vidas atrasadas, deve cuidar para n�o voltar � inadimpl�ncia. "N�o � baixo o n�mero de consumidores que depois de sair do cadastro de negativados acaba retornando. Isso ocorre porque, em muitos casos, a inadimpl�ncia tem origem no mau uso do cr�dito e da falta de controle das pr�prias finan�as. Nesses casos, � fundamental que haja disciplina para fazer a gest�o dos ganhos e dos gastos, al�m de se reconhecer os limites do pr�prio or�amento", orienta a economista.

Quanto � estimativa por faixa et�ria, a maior frequ�ncia de negativados continua entre os que t�m de 30 a 39 anos. Em janeiro, mais da metade, ou 51%, da popula��o nesta faixa estava com o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,6 milh�es.

Outro destaque � a propor��o significativa de inadimplentes com idade de 25 e 29 anos (44%), da mesma forma que acontece na popula��o idosa, considerando-se a faixa et�ria entre 65 a 84 anos, em que a propor��o � de 33%. J� entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a propor��o cai para 17%.


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