Cade aprova compra da Amazonas Energia pelo Cons�rcio Oliveira Energia/Atem

O Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) aprovou, sem restri��es, a compra da Amazonas Energia pelo Cons�rcio Oliveira Energia/Atem, conforme despacho publicado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) desta segunda-feira, 18. A aprova��o do neg�cio pelo �rg�o antitruste foi antecipada pelo Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), com fontes, na sexta-feira, 15.

A distribuidora, leiloada no dia 10 de dezembro, era a mais deficit�ria do grupo Eletrobras e foi adquirida por empresas que atuam em gera��o de energia e distribui��o de combust�veis no Estado.

A compra foi questionada pela Go Power & Air, empresa que atua no segmento de aluguel de geradores de energia no Amazonas e que tamb�m presta servi�os � distribuidora privatizada.

A empresa entrou como terceiro interessado no caso e alegou risco de verticaliza��o do mercado no Estado, pois a Oliveira Energia, um dos novos controladores da distribuidora, poderia privilegiar o aluguel de seus pr�prios equipamentos.

Boa parte do Amazonas est� conectada por linhas de transmiss�o ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que significa que a energia fornecida no Estado vem de usinas de todo o Pa�s, contratadas por meio de leil�es. Por�m, 95 localidades no Estado est�o fora da rede e utilizam equipamentos alugados.

Por�m, a Superintend�ncia-Geral do Cade, inst�ncia respons�vel por aprovar casos considerados mais simples, em que n�o h� impacto concorrencial significativo, avaliou que o neg�cio n�o apresenta maiores problemas, j� que n�o h� concentra��o de mercado excessiva, e decidiu ratificar a opera��o.

O Cons�rcio Oliveira Energia/Atem foi o �nico proponente do leil�o. Ao arrematar a Amazonas Energia, o grupo assumiu o compromisso de fazer um aporte de capital de R$ 491 milh�es na companhia e realizar investimentos que somam R$ 2,7 bilh�es em cinco anos. Os novos controladores tamb�m dever�o buscar a melhoria financeira da distribuidora, que mudar� de donos com uma d�vida de R$ 2,2 bilh�es.