A desacelera��o dos pre�os em Alimenta��o � o principal fator a contribuir para a converg�ncia do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) � expectativa de alta de 0,20% em fevereiro, disse o coordenador do indicador, o pesquisador Paulo Picchetti, da Funda��o Getulio Vargas (FGV).
Nesta segunda-feira, a FGV relatou alta de 0,34% na segunda quadrissemana de fevereiro, em desacelera��o ante a expans�o de 0,53% aferida na primeira leitura do m�s.
"O resultado da semana passada veio dentro do esperado. Houve a sa�da do impacto dos reajustes de cursos formais, que teve maior peso em janeiro, e uma desacelera��o dos pre�os em Alimenta��o", comentou Picchetti. "Alguns alimentos arrefeceram dentro da tend�ncia sazonal, como � o caso da carne bovina, mas outros perderam for�a beneficiados pela melhora da oferta, em fun��o de condi��es clim�ticas mais favor�veis", explicou o economista.
Ele citou o tomate como exemplo, que havia apresentado subido muito no fim do ano passado, por dificuldades na oferta, e apresentou retra��o de 22,19% na �ltima leitura.
Outro grupo de pre�os que contribuiu para o movimento, destaca Picchetti, foi Combust�veis. "Aprofundou a queda. Vinha de retra��o de 1,70% e cedeu 2,13%. � interessante observar que o principal item de contribui��o, o etanol, estava positivo na semana passada, com alta de 0,49%, e reverteu, caindo 1,12%", apontou. J� os pre�os da gasolina estavam em territ�rio negativo e aprofundaram o movimento, destacou.
Diante da din�mica de pre�os, Picchetti mant�m, por ora, sua expectativa de alta de 4,30% do IPC no fim de 2019.
"O principal fator de risco inflacion�rio no quadro atual � uma frustra��o em rela��o � reforma da Previd�ncia. A expectativa por enquanto � de que haja uma aprova��o a partir da metade do ano", afirmou o pesquisador da FGV. "Algo diferente dessa expectativa deve pegar na taxa de c�mbio e chegar nos pre�os ao consumidor", disse.
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