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Estado de Minas ECONOMIA

Nova Previd�ncia trar� economia de R$ 500 bi, diz Citi


postado em 19/02/2019 08:00

A aprova��o da reforma da Previd�ncia trar� uma economia de cerca de R$ 500 bilh�es nos pr�ximos dez anos para o Pa�s, de acordo com os c�lculos do banco americano Citibank. As estimativas da institui��o financeira levam em conta uma reforma semelhante � que havia sido estruturada no governo de Michel Temer. O projeto que ser� levado ao Congresso nesta quarta-feira, 20, pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), montado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, prev� corte de gastos de R$ 1,1 trilh�o.

Nesta segunda-feira, 18, em encontro com a imprensa, o presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon, disse que o banco est� otimista com o governo Bolsonaro, mas cauteloso sobre a expectativa de aprova��o das reformas. "O ritmo da aprova��o das reformas vai definir o otimismo", frisou o executivo. "O estrangeiro se frustrou com o Brasil no passado e agora quer ver as reformas aprovadas."

De qualquer forma, o cen�rio do Citi, que vendeu a opera��o de varejo para o Ita� e hoje opera apenas como banco de investimentos no Brasil, envolve a aprova��o da reforma da Previd�ncia ainda em 2019. A d�vida � a magnitude das mudan�as, disse o economista-chefe do banco, Leonardo Porto. A institui��o trabalha com a economia fiscal de R$ 500 milh�es, ou seja, menos da metade do que o governo prev� no momento.
"Ainda h� d�vidas sobre pontos do texto", explicou Porto, destacando que espera mais clareza sobre as medidas ap�s o encaminhamento do texto ao Congresso, nesta quarta, 20.

Caso a administra��o Bolsonaro consiga aprovar um texto mais amplo, com economia fiscal acima de R$ 500 bilh�es, o d�lar pode cair abaixo de R$ 3,64 no fim do ano, de acordo com o banco. Para a Selic, a taxa b�sica de juros, a previs�o do economista � que seja mantida ao longo deste ano.

Segmentos de interesse

As reformas tamb�m dever�o ter efeito sobre os neg�cios envolvendo empresas - dentro e fora da Bolsa. Respons�vel pela �rea de banco de investimento do Citi Brasil, Eduardo Miras disse esperar que o mercado de fus�es e aquisi��es se aque�a mais no segundo semestre. Esse segmento, de acordo com o executivo, foi impactado no ano passado pelas elei��es.

O Citi espera tamb�m maior movimento em sua �rea voltada em empresas p�blicas, aproveitando a onda de privatiza��es aguardada durante os pr�ximos quatro anos de governo. O setor j� existia, mas deve ter mais neg�cios, conforme a expectativa do banco.

Outra prioridade da institui��o s�o as m�dias empresas, segmento em que espera dobrar seus neg�cios at� 2022, afirmou o respons�vel pela �rea no Citi, Ant�nio Rubens. Atualmente, o Citi tem no Brasil cerca de 900 empresas neste segmento, cujo faturamento anual gira entre R$ 200 milh�es e R$ 1,8 bilh�o por ano.

Para crescer, a institui��o financeira j� mapeou 4 mil grupos empresariais de um total de 17 mil organiza��es com este perfil no Pa�s. Segundo o executivo, o Citi vai fazer um verdadeiro "rouba monte" no segmento no Brasil, que atualmente tem R$ 5 bilh�es em ativos, em uma tentativa de atrair os melhores grupos.

Com ofensivas em diversos setores, o Citi Brasil espera atingir US$ 1,5 bilh�o em receitas nos pr�ximos anos, de acordo com o presidente do banco no Pa�s. Hoje, a institui��o soma entre US$ 1 bilh�o e US$ 1,1 bilh�o. Marangon afirmou, no entanto, que n�o existe um prazo para que esse crescimento projetado se torne realidade. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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