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Estado de Minas ECONOMIA

Aprova��o de reforma n�o deve vir antes do 2� semestre, diz economista do Ita�


postado em 19/02/2019 13:18

O economista-chefe do Ita�, Mario Mesquita, ex-diretor do Banco Central, n�o acredita que a aprova��o da reforma da Previd�ncia deve ocorrer antes do segundo semestre. O texto deve ser votado na C�mara em agosto e no Senado em setembro ou outubro, disse ele durante evento do banco com a imprensa nesta ter�a-feira, 19.

A proposta que vai ser enviada ao Congresso na quarta-feira, 20, por Jair Bolsonaro deve ser ambiciosa, com economia fiscal estimada da ordem de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) - R$ 1,05 trilh�o em 10 anos, ressaltou Mesquita.

Este valor est� acima do texto inicialmente proposto por Temer - que previa economia fiscal de 2,1% em 10 anos e, ap�s a tramita��o, caiu para 1,4%. Segundo o economista, � este porcentual que Bolsonaro deve conseguir com seu texto na aprova��o, ap�s as negocia��es com os parlamentares - o que d� economia da ordem de R$ 550 bilh�es em 10 anos.

"Faz todo sentido come�ar com uma proposta mais ambiciosa", disse Mesquita, destacando que as medidas correm o risco de serem desidratadas durante a tramita��o entre os parlamentares. O impacto da Previd�ncia na confian�a dos agentes, com reflexos tanto na atividade econ�mica como nos mercados, tende a ser mais positivo quanto mais profunda forem as medidas que mudam as regras da aposentadoria. Se Bolsonaro conseguir algo acima do 1,4%, melhor, destacou o economista.

Mesquita come�ou sua apresenta��o destacando que atividade no Brasil est� em ritmo "bem moderado". "Temos uma economia que parece estar em compasso de espera para a aprova��o das reformas", disse ele. O come�o de 2019 tem sido mais modesto que o esperado, completou, citando fatores que contribu�ram para este ritmo mais fraco: clima, carrego do ano passado e o cen�rio externo.

Recentemente o banco revisou para baixo a previs�o de crescimento do pa�s em 2019, para 2%. Para a Selic, a previs�o � de estabilidade este ano. "O Banco Central n�o vai fazer nada nos juros antes de ter clareza das reformas", disse Mesquita. "Juros baixos s�o o novo normal", disse o economista do Ita�, Arthur Manoel Passos, destacando que estimativas indicam que o juro real neutro, aquele que n�o gera infla��o, caiu para aproximadamente 3%.

Cen�rio externo

No cen�rio externo, o economista do Ita� destacou que as respostas de pol�tica econ�mica dos pa�ses desenvolvidos v�m gerando al�vio para os emergentes. Na Am�rica Latina, o reflexo � que as condi��es externas permitem que os Bancos Centrais da regi�o posterguem eventuais apertos monet�rios. "N�o esperamos movimentos de juros no primeiro semestre." No segundo per�odo do ano, a previs�o do Ita� � de alta de juros no Chile, Col�mbia e Peru.

Mesquita minimizou o risco de recess�o nos Estados Unidos, por conta da perspectiva de menos altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Na China, est�mulos de Pequim para a atividade econ�mica e consolida��o do acordo comercial com Washington devem estabilizar o Produto Interno Bruto (PIB), disse Mesquita. "Esperamos ver progresso nas negocia��es EUA/China ou posterga��o da data", disse o economista, se referindo ao dia 1� de mar�o, data acertada entre os dois pa�ses para o fim da tr�gua tarif�ria.

A maior preocupa��o no exterior � com a Europa, onde a fraqueza no crescimento continua e h� pouco espa�o para respostas de pol�tica econ�mica, afirmou Mesquita.


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