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Estado de Minas ECONOMIA

Venda de a�os planos em janeiro caiu 19,5% na compara��o anual, diz Inda


postado em 19/02/2019 13:35

A venda de a�o plano em janeiro fechou em alta de 21,2% na compara��o com dezembro do ano passado, informou o Instituto Nacional dos Distribuidores de A�o (Inda), nesta ter�a-feira, 19. A alta, entretanto, frustrou as proje��es da institui��o, que previa avan�os de 40% na compara��o. O desempenho de janeiro foi o pior desde 2008 na compara��o mensal. J� as vendas em janeiro na compara��o anual recuaram 19,5%, tamb�m superando a perspectiva de queda do instituto, de 7%.

De acordo com a institui��o, a principal raz�o para o recuo na venda se deu pelo crescimento dos estoques. Em janeiro, os estoques subiram 3,5% na compara��o ao m�s anterior, para 971,8 mil toneladas. Na compara��o anual, a alta foi de 11,9%.

Segundo o presidente executivo do Inda, Carlos Loureiro, de dezembro at� janeiro, a estimativa de queda nos pre�os internacionais do a�o estava limitando as compras. Agora, entretanto, o setor tem sofrido um ataque oposto.

"Houve essa invers�o de perspectiva de pre�o de material. O pre�o l� fora est� subindo", disse ele, destacando a alta de cerca de US$ 40 na bobina quente na China. "Por outro lado, o d�lar parou de cair (ante o real). Que � a raz�o, inclusive, de as usinas dizerem que j� existe espa�o para um pequeno aumento de pre�o", disse. Com esse cen�rio, Loureiro afirmou que deve haver uma parada com a perspectiva de queda de pre�o.

Setor externo

As importa��es de a�o em janeiro fecharam em baixa de 6,4% na compara��o com dezembro, com volume total de 88,8 mil toneladas. Na compara��o com o mesmo m�s do ano anterior, as importa��es recuaram 24,9%.

J� as compras no m�s passado registraram alta de 32,6% na compara��o com dezembro, com volume total de 261 mil toneladas. Ante janeiro de 2018 o crescimento foi de 3,7%.

Pre�os

O presidente executivo do Inda afirmou n�o ver perspectivas de aumentos nos pre�os do a�o no Brasil antes de abril. Segundo Loureiro, apesar de o pre�o ter subido recentemente, o spread do setor caiu, sobretudo diante dos ganhos recentes no min�rio de ferro e do carv�o.

"Segundo os analistas, est� havendo um rali fruto do problema do min�rio, al�m de uma tentativa dos chineses de tentar recuperar os spreads", disse ele.

Ainda conforme Loureiro, caso se concretize uma recupera��o no spread do setor, haveria espa�o de subir o pre�o em cerca de US$ 40.

No curto prazo, entretanto, o espa�o seria pequeno. "N�o vejo nada acontecendo em fevereiro e mar�o. N�o vejo ambiente para nenhum aumento de pre�o antes de abril. Precisa haver uma consolida��o dessa recupera��o no pre�o l� fora e uma consolida��o de que o d�lar vai continuar nessa faixa dos R$ 3,70", disse, destacando as perspectivas de queda na divisa ante o real diante da aprova��o da reforma da Previd�ncia. "Tem gente falando em d�lar a R$ 3,50".

Loureiro destacou ainda o que comanda o pre�o no mercado brasileiro � a importa��o. "Se houver algum aumento, dependendo de como ocorrer essas vari�veis, seria para abril".

Reformas

As reformas propostas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), principalmente a Previdenci�ria, devem criar um "espa�o de conforto de investimentos no Brasil", apontou o presidente executivo do Inda. "Vemos no governo uma vontade grande para que isso aconte�a. O que a gente tem agora � um alto n�vel aqui da ansiedade de todo mundo. Mas a gente acha que est� no caminho certo. A proposta do governo � o que a gente acredita que seja necess�rio para o Brasil", defendeu.

Conforme Loureiro, apesar do in�cio de ano dif�cil para as vendas do setor, a perspectiva � de crescimento de at� 7% no ano, caso a proje��o de alta no PIB de 2,5% esperada pelo mercado se consolide. Tais avan�os estariam ligados, sobretudo, �s reformas estruturais, agendas aguardadas pelos investidores brasileiros e globais.


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