O diretor do Dieese, Clemente Ganz Lucio, concorda que o fim da contribui��o sindical obrigat�ria vai acelerar o movimento de fus�es no Brasil. "O estrangulamento do financiamento sindical que ocorreu com a reforma trabalhista obriga os sindicatos a se repensarem."
Segundo ele, a nova lei trabalhista refor�ou as negocia��es - que devem prevalecer sobre a legisla��o -, mas ao mesmo tempo retirou a fonte de financiamento dos sindicatos que conduzem as negocia��es. "Essa � a contradi��o." Com as fus�es que come�am a ocorrer, ele acredita que os sindicatos ficar�o mais fortes e devem voltar a ter protagonismo, especialmente num cen�rio de precariza��o das rela��es de trabalho.
Na legisla��o anterior, centrais, confedera��es e federa��es tinham uma fatia garantida do imposto sindical. Hoje, a receita dos sindicatos vem das mensalidades dos associados e das taxas de negocia��o e s�o eles que decidem como os recursos ser�o distribu�dos.
"A base da estrutura sindical vai ficar mais poderosa", diz H�lio Zylberstjan, da FEA/USP. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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