O secret�rio de Trabalho do Minist�rio da Economia, Bruno Dalcolmo, avaliou que o ritmo de evolu��o do mercado de trabalho est� atrelado ao ritmo de crescimento da economia. Segundo ele, a aprova��o da reforma da Previd�ncia � fundamental para estimular a cria��o de emprego e renda no Pa�s.
O mercado de trabalho brasileiro criou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informados nesta tarde de quinta-feira, 28, pela pasta. O volume ficou abaixo das expectativas na pesquisa do Proje��es Broadcast (59.192 a 107.360 vagas; mediana de 89.048) e bem aqu�m da abertura de 77.822 vagas de janeiro do ano passado.
"O ritmo do mercado de trabalho n�o tem como fugir do ritmo da economia, e o ritmo da economia depende da reforma da Previd�ncia. Sem a reforma da Previd�ncia, todos os indicadores macroecon�micos sofrer�o", alertou. "O que importa � o saneamento das contas p�blicas, e o principal instrumento para faz�-lo � a reforma", completou.
De acordo com dados divulgados hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018. "Diversos especialistas afirmam que a reforma da Previd�ncia pode levar o Brasil a um crescimento de 2,5% a 3% do PIB", considerou.
"Dado o contingente de desempregados, processo de reincorpora��o desses trabalhadores � progressivo. Mas se o PIB continuar crescendo apenas 1%, mercado de trabalho seguir� andando de lado", completou.
J� o coordenador geral de estat�sticas da Secretaria Especial de Previd�ncia e Trabalho do Minist�rio da Economia, M�rio Magalh�es, destacou que, dos 12 setores da ind�stria de transforma��o detalhados no Caged, 11 apresentaram crescimento no emprego em janeiro. A exce��o foi a ind�stria de produtos aliment�cios, com destaque para o fechamento de vagas na produ��o de a��car e �lcool.
Segundo ele o fato de a constru��o civil ter registrado um saldo positivo de 14.275 vagas em janeiro tamb�m foi uma boa not�cia. "H� maior cria��o de vagas na constru��o de edif�cios e na montagem de instala��es industriais e de estruturas met�licas, que significam investimentos", apontou.
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